Regional

Utensílios espalhados em postes de luz e calçadas de Muçum retratam cenas de uma tragédia

O município de Muçum é um dos mais atingidos pela enxurrada no Estado. O cenário é de destruição. Pelas ruas da cidade é possível avistar escadas, entulhos, cadeiras, peças de roupas e utensílios domésticos (como garfos e facas), que o grande volume de água levou das casas. Muitos desses objetos estão pendurados nos fios de alta tensão, em cima de postes de luz.

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A água chegou a atingir prédios de três andares. À equipe da Gazeta do Sul, os próprios moradores da cidade relataram se tratar de uma “cena de terror”. O prefeito de Muçum, Mateus Trojan, divulgou um vídeo nas redes sociais do município na manhã desta quarta-feira, 6. Em um breve relato, o chefe do Executivo, pediu ajuda da comunidade. Segundo ele, “a cidade se destruiu e será preciso começar do zero”.

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Pelas ruas de Muçum é difícil caminhar nas calçadas porque, além da lama, há entulhos, janelas, portas e camas, bem como outros utensílios. Uma casa inteira chegou a ser arrastada pela correnteza ficando sob a calçada.

Relatos de moradores dão conta, ainda, que muitos se abrigaram no telhado das casas como forma de tentar se salvar da forte correnteza e do grande volume de água. À Gazeta do Sul, um deles informou ter ficado mais de doze horas em cima do telhado. Não há energia elétrica na cidade e ainda há desaparecidos. Os últimos dados oficiais divulgados apontam mais de 14 óbitos. 

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A comunidade local necessita de roupas, colchões, cobertores, comidas, água, produtos de higiene e limpeza. As doações podem ser entregues em um ponto de coleta montado no Bairro Jardim Cidade Alta. 

Colaborou o repórter John Kaercher Machado

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Carina Weber

Carina Hörbe Weber, de 37 anos, é natural de Cachoeira do Sul. É formada em Jornalismo pela Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc) e mestre em Desenvolvimento Regional pela mesma instituição. Iniciou carreira profissional em Cachoeira do Sul com experiência em assessoria de comunicação em um clube da cidade e na produção e apresentação de programas em emissora de rádio local, durante a graduação. Após formada, se dedicou à Academia por dois anos em curso de Mestrado como bolsista da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES). Teve a oportunidade de exercitar a docência em estágio proporcionado pelo curso. Após a conclusão do Mestrado retornou ao mercado de trabalho. Por dez anos atuou como assessora de comunicação em uma organização sindical. No ofício desempenhou várias funções, dentre elas: produção de textos, apresentação e produção de programa de rádio, produção de textos e alimentação de conteúdo de site institucional, protocolos e comunicação interna. Há dois anos trabalha como repórter multimídia na Gazeta Grupo de Comunicações, tendo a oportunidade de produzir e apresentar programa em vídeo diário.

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