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Usuários reclamam de atendimento no PA

Na manhã desta terça-feira, 23, a Rádio Gazeta FM recebeu reclamações a respeito do atendimento no PA do Hospital São João Evangelista, Unidade 2, de Sobradinho. Conforme informações, um paciente com suspeita de AVC não teria sido atendido por estar “fora do horário”, tendo chegado à Casa de Saúde pouco antes as 7h. O filho do doente, Jair Fernandes,  então se deslocou para o Hospital Dr. Homero. Outros casos também foram relatados em redes sociais.  

A reportagem entrou em contato com o diretor administrativo do Hospital São João Evangelista, Alex Schaefer, que foi entrevistado na mesma manhã. Ele destacou que problemas existem, tendo em vista que são atendidas cerca de 900 pessoas por mês. “Qualificamos nosso quadro funcional. O Pronto Atendimento atende das 19h às 7h. Fora isso todos devem ser atendidos na parte de cima do hospital”, salienta. Schaefer destacou que precisa saber com quem as pessoas falaram, também salientou que quase sempre está no local, e todos podem procurar a direção.  “Essas críticas ao PA são válidas, mas elas não podem ser para o Hospital São João Evangelista. Começaram uma campanha difamatória na Casa de Saúde. Sabemos quem está e quem nunca esteve no local. Vamos parar de supor, de imaginar coisas…”, comenta.

O diretor afirma que conhece as falhas no atendimento, mas destaca que deve haver um limite: “Hoje as redes sociais dão vez e voz para todos, mas é preciso ter cuidado com o que se fala, cita. “Quem se sentir prejudicado deve procurar a direção, e vamos tentar resolver o problema. Este é o passo certo. Temos tentado o tempo todo melhorar o nosso serviço. As pessoas devem fazer as reclamações formalmente, com nome e telefone para que possamos entrar em contato com elas”, comenta. “O PA é só a porta de entrada para o hospital. O profissional médico e da enfermagem também são seres humanos. São pessoas competentes que merecem nosso reconhecimento e respeito. Quem vai para as redes sociais não critica somente o diretor e o hospital, critica mais de 50 profissionais e seus familiares”, comenta. “Meu pedido é que essas pessoas me procurem, que reclamem. Estou lá para isso”, frisa.

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