Enquanto aguarda a regularização da proposta de medida provisória para suspensão temporária do pagamento das parcelas do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies), o engenheiro civil Douglas Gass, morador do Bairro Várzea, em Santa Cruz do Sul, faz contas em casa. Formado em 2018 e ainda sem atuar na área, ele conta com a ajuda dos pais para quitar o financiamento junto ao banco, mensalmente.
Com as dificuldades financeiras geradas durante a pandemia do novo coronavírus, ele espera conseguir prorrogar os R$ 701,00 mensais, para ajudar os pais no orçamento doméstico. “Meu pai trabalha na construção civil e isto tudo está meio parado. Enquanto a atividade não voltar ao normal seria bom paralisar este pagamento”, disse.
LEIA TAMBÉM: ENTREVISTA: “É preciso dar voz aos alunos”, diz ex-ministro da Educação
Publicidade
Os deputados federais aprovaram projeto de lei para suspender, por 60 dias, os pagamentos do Fies. O texto permite ainda que o presidente Jair Bolsonaro, por conta própria, prorrogue essa suspensão por mais dois meses. A matéria agora segue para o Senado Federal.
A proposta prevê que a medida valerá para alunos com pagamentos em dia ou com atrasos de até seis meses. De acordo com a Caixa Econômica Federal, como o governo ainda não aprovou a proposta, não existem regras para adesão ao programa. Para evitar aglomeração nas agências, uma das alternativas que poderá ser adotada pelo banco – assim que a proposta seja regulamentada – será a contratação por meio do site ou aplicativos.
LEIA MAIS: Câmara aprova suspensão de pagamentos do Fies durante pandemia
Publicidade
This website uses cookies.