O Estacionamento Rotativo Rapidinho fechou o primeiro semestre de 2020 com uma redução de 20% no volume de ocupação das vagas na Faixa Azul do Centro de Santa Cruz do Sul. O resultado demonstra o impacto da pandemia do novo coronavírus, no período que a operação ficou suspensa, entre o fim do mês de março e abril, e a redução no número de usuários do serviço.
O presidente do Conselho Comunitário Pró-Segurança Pública (Consepro) Guido Fernando Hermes explica que a baixa no uso do serviço impacta na arrecadação do Rapidinho, administrado pelo Consepro. Segundo ele, esta redução também pode ser medida no custeio das despesas da segurança pública no município.
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Atualmente, o Rapidinho é responsável pelo pagamento das despesas de manutenção e asseio de prédios utilizados pela Brigada Militar, Corpo de Bombeiros, Instituto Geral de Perícias (IGP) e Polícia Civil. “Houve também uma redução na contratação de estagiários. Antes da baixa, tínhamos dois estagiários no posto de identificação, agora é só um”, acrescenta.
Durante o primeiro semestre um movimento de aquisição virtual de créditos também foi percebido. No retorno da operação do Rapidinho, em abril passado, o sistema Digipare, que é o gerenciador do aplicativo e operação do estacionamento apresentou um acréscimo de 20% para a compra e movimentação de créditos de forma virtual. “No entanto, no mês seguinte, em maio, o quantitativo retornou à normalidade. Acreditamos que os usuários preferiram utilizar a transação eletrônica para ter menos contato com as fiscais de estacionamento”, complementa.
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Papel social
Além de financiar as despesas de custeio das forças públicas de segurança, o Rapidinho também emprega 50 funcionários de forma direta. O serviço nas 47 quadras da Faixa Azul, na gestão das 1,6 mil vagas de estacionamento envolve, principalmente, a função de fiscal de estacionamento.
No início de agosto, o Consepro abriu três vagas para a função, para substituição de colaboradoras que pediram afastamento. Em pouco mais de um dia, foram recebidos 350 currículos. “Isto demonstra a importância deste serviço que gera recursos para a segurança e tem o lado social, na geração de empregos diretos. Este modelo é único em todo o país”, destaca o presidente do Consepro.
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