Acessório indispensável para motociclistas, o capacete é fundamental para a proteção e a segurança. Conforme estudos feitos pela Associação Brasileira de Medicina de Tráfego (Abramet), a taxa de mortalidade de condutores de moto no trânsito, no início deste século, correspondia a cerca de 10% do total de acidentes nas estradas. No registro mais recente, feito em 2018, o percentual havia aumentado para 32,7%, com mais de 11 mil mortes.
Com relação às lesões de cabeça, essa mesma pesquisa mostra que motociclistas com equipamentos adequados aparecem em menor proporção entre as vítimas – são 16,9% enquanto, em relação aos demais usuários, essas lesões totalizam 22,2%. Números assim reforçam a importância desse item de segurança, que não só protege de traumatismos, mas salva vidas. Por esse motivo, é importante ficar atento a alguns cuidados na hora de escolher o seu. A fim de facilitar essa busca, a Gazeta do Sul resumiu uma série de informações que devem ser consideradas e levam em conta aspectos como modelos, tamanhos e materiais.
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Ao abordar o motociclista, a fiscalização de trânsito observa se o capacete está devidamente fixado na cabeça e como está o seu estado geral (é verificado, por exemplo, se há avarias ou danos que apontem inadequação para o uso). Além disso, o capacete deve ser certificado pelo Inmetro e possuir adesivos retrorrefletivos de segurança nas partes laterais e traseira. Essas duas últimas exigências são válidas só para os capacetes fabricados a partir de 1º agosto de 2007. Os do tipo “coquinho” são expressamente proibidos pela legislação, pois não atendem aos requisitos mínimos de segurança.
Já as viseiras devem apresentar padrões cristal, fumê light, fumê e metalizado. Entretanto, no período noturno, a orientação é para que se utilize apenas a viseira cristal. Alguns modelos de capacete não possuem viseira. Nesses casos, podem ser utilizados os óculos de proteção que permitem ao motociclista a utilização simultânea de óculos corretivos ou de sol. No entanto, não é permitida a substituição dos óculos de proteção por óculos corretivos, de sol ou de segurança do trabalho (EPI).
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Para os pilotos que utilizam a moto diariamente, é importante que haja durabilidade combinada com custo-benefício. Nesse caso, o capacete deve ser trocado a cada três anos de uso ou cinco anos de compra. É importante sempre observar aspectos como a qualidade do forro, da viseira e da cinta jugular.
É recomendável investir em um capacete com a certificação do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro), seja ele nacional ou importado. Esse selo garante que o produto tenha os padrões mínimos de qualidade e esteja em conformidade com a legislação brasileira. Além disso, recomenda-se escolher uma viseira com pelo menos dois milímetros de espessura, pois o componente mais grosso protege melhor o piloto em caso de uma pedrada, por exemplo, e diminui a possibilidade de riscos.
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A dica é para que se escolha sempre um modelo de capacete mais justo, pois com o tempo o item tende a se adaptar ao formato do rosto do condutor. Nesse sentido, é importante destacar que “justo” não é apertado. Se apertar a testa ou a parte superior da cabeça, o ideal é usar uma numeração acima. Alguns modelos contam com narigueiras, que devem ficar exatamente na altura do nariz.
Um dos investimentos sugeridos por alguns fabricantes é a tecnologia chamada pinlock. Trata-se de uma película que se encaixa na viseira e ajuda na manutenção de 100% da visão em dias de frio, chuva ou neblina. Apesar da diferença de temperatura, da respiração do motociclista e do ambiente externo, essa tecnologia garante que a viseira do capacete não embace.
O tempo de garantia do capacete oferecido pelo fabricante também é um item a ser considerado na hora da compra, pois quanto maior o tempo de cobertura do seguro, menores as chances de o motociclista ter de arcar com alguma manutenção em caso de falhas.
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Há modelos de capacete que combinam com determinado estilo de moto, seja ela esportiva, street ou scooter. E o estilo não está ligado apenas ao aspecto estético, mas também à segurança. Especialistas da área destacam que o desenho do casco, por exemplo, faz toda a diferença na hora em que se está pilotando e o vento batendo contra.
O Conselho Nacional de Trânsito (Contran) regulamenta, atualmente, quatro modelos de capacete de motocicletas. São eles:
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