O último caminhão que saiu com lixo de Santa Cruz, rumo a Minas do Leão, onde fica o aterro sanitário utilizado pelo município, rompeu o bloqueio na segunda-feira, 21. De lá para cá, a montanha de lixo só cresce no pátio da usina de triagem, no Bairro Dona Carlota, onde estima-se que a montanha de lixo já ultrapassa as 700 toneladas.
Conforme o secretário de Meio Ambiente, Saneamento e Sustentabilidade, Raul Fritsch, não há muito o que fazer no caso do lixo. “Por dia, são coletadas 90 toneladas de lixo dentro do município”, destaca. Quem pode armazenar resíduo em casa, pode contribuir, reduzindo o volume de lixo coletado.
De acordo com o engenheiro ambiental André Hermann, a empresa que transporta o lixo de Santa Cruz para Minas do Leão se colocou à disposição do município, para assim o trânsito estiver liberado nas estradas, organizar uma operação especial para limpar o espaço. “Hoje, com a quantia de lixo que está depositada, será preciso uns cinco dias para normalizar a situação aqui na usina”, confirma Hermann.
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A Conesul, empresa responsável pela coleta dentro do município, confirma que o serviço deve continuar sem alterações. A empresa tem uma reserva de diesel, e o trabalho deve permanecer.
Coleta seletiva
Por causa da escassez de combustíveis nos postos, a Cooperativa de Catadores e Recicladores de Santa Cruz do Sul (Coomcat) irá interromper temporariamente a coleta seletiva do lixo no turno da noite, nesta semana. Durante o dia, no entanto, o serviço continuará normal. A expectativa é de que a coleta seja regularizada logo que o abastecimento nos postos seja normalizado.
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