Segundo uma pesquisa inédita divulgada esta semana pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em parceria com a Fundação Getúlio Vargas, notícias falsas sobre fraudes em urnas eletrônicas são as que mais geram engajamento nas redes sociais.
O resultado é fruto de um trabalho iniciado em 2014, quando a FGV passou a monitorar conteúdos falsos sobre o processo eleitoral que circulam no Facebook e YouTube. Nesse período, foram identificadas 337,2 mil publicações que questionavam as eleições brasileiras.
A pesquisa revela que a disseminação de informações falsas sobre o processo eleitoral brasileiro tem sido prática constante nos últimos seis anos, com aumento expressivo nos anos em que ocorrem os pleitos, mas mantendo estabilidade nos anos não eleitorais.
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A segurança da urna eletrônica
São pelo menos quatro os (bons) motivos pelos quais não há razão para pôr em dúvida a segurança da urna eletrônica:
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– o voto eletrônico já funciona há mais de 20 anos e nunca foi comprovada qualquer fraude;
– o TSE realiza há vários anos testes públicos, nos quais hackers são desafiados a burlar o sistema de segurança e jamais conseguiram;
– as urnas não são ligadas a nenhuma rede e são criptografadas;
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– são realizadas auditorias para garantir que os resultados apontados nos boletins de urna confiram com os votos inseridos pelos eleitores.
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