Inaugurada há pouco mais de uma semana, a nova Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Bairro Esmeralda, em Santa Cruz do Sul, tem atendido cerca de 80 pacientes por dia e conta com dois plantonistas clínicos em tempo integral. De acordo com o diretor administrativo do Hospital Ana Nery, instituição responsável pela gestão da UPA, Gilberto Gobbi, a unidade tem capacidade para realizar até 150 atendimentos diários e deve atingir esse número nas próximas semanas. “Na medida em que ela for funcionando e o pessoal for tomando conhecimento, temos certeza de que o número irá aumentar”, avalia.
A UPA já está em pleno funcionamento desde o dia 3 deste mês, com todos os equipamentos e profissionais necessários. Gobbi afirma que tudo está correndo conforme o esperado. Para ele, a procura mais baixa por atendimento pode ser atribuída ao trabalho que já vem sendo realizado na Casa de Saúde Ignez Moraes, o Hospitalzinho, que estaria dando conta de boa parte da demanda de pacientes. “A UPA veio para agregar. Dessa forma, o volume não foi muito grande até agora. Por um lado, isso é muito bom, pois nos dá tempo de rever alguns fluxos e disponibilidade para atender em situação emergencial”, comentou.
O caso mais grave a ser registrado até o momento foi o de um paciente com parada cardíaca, que chegou com carro próprio. Pelo Serviço de Atendimento Móvel (Samu), em média três casos por dia chegam até a UPA e são socorridos dentro do previsto, afirma Gobbi.
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Assim como a nova UPA do Esmeralda, o Hospitalzinho também está sob administração do Hospital Ana Nery. Com isso, alguns serviços das unidades, como lavanderia, estoque de materiais e processos de TI, são realizados no hospital, logística que tem dado certo. Quanto aos procedimentos operacionais da UPA, não houve necessidade de ajustes até o momento. “Muito disso se deve à experiência que já vínhamos tendo com o Hospitalzinho, que foi como uma escola para nós e nos trouxe muita preparação”, comenta.
Serviços A UPA serve como uma estrutura intermediária entre a atenção básica e os hospitais. Segundo Gobbi, é normal que no início os pacientes confundam os serviços prestados, mas isso não está gerando problemas. “É absolutamente normal as pessoas procurarem a unidade quando têm algum tipo de dor. Aos poucos, iremos orientar como elas devem agir em uma próxima situação. No momento, com a baixa procura, estamos conseguindo atender também quem devia ter procurado as unidades básicas de saúde.”
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