O ano de 2024 foi desafiador, mas trouxe resultados animadores para a Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc). Mesmo diante de adversidades, como as enchentes que afetaram o Estado em maio, a instituição teve saldo positivo em termos acadêmicos e financeiros. Foi o que afirmou o professor e reitor da Unisc, Rafael Henn, em entrevista à Rádio Gazeta na manhã dessa segunda-feira, 23.
De acordo com o reitor, a universidade não sofreu impactos significativos no número de alunos ou na sua saúde financeira em decorrência das enchentes. “Menos de 1% dos nossos estudantes foi fortemente atingido, o que nos permitiu continuar atendendo a comunidade e colaborar no processo de reconstrução da região”, afirmou.
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Em novembro, o Vestibular de Verão apresentou número de inscritos entre os maiores dos últimos anos, marcando uma retomada no crescimento da quantidade de alunos. Conforme Henn, após anos de declínio devido à reformulação do Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior (Fies), a Unisc celebra a estabilidade financeira e uma projeção otimista para 2025.
Ele também atribui o desempenho do ano a medidas implementadas desde 2019, como a revisão dos projetos pedagógicos, a reinvenção administrativa e a diversificação das fontes de receita, incluindo a ampliação da Central Analítica.
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“Conseguimos unir esforços para atingir estabilidade e projetar um futuro promissor. O ano de 2024 foi nosso melhor resultado financeiro em uma década, e temos planos sólidos para os próximos anos”, destacou.
Conforme Rafael Henn, o Hospital Santa Cruz (HSC), mantido pela Associação Pró-Ensino em Santa Cruz do Sul (Apesc), também encerra este ano com perspectivas positivas. No momento, a instituição conta com mais de 80% de seus atendimentos voltados para o Sistema Único de Saúde (SUS) e possui abrangência em 25 municípios da região, atendendo cerca de 550 mil pessoas.
Segundo o reitor e presidente da Apesc, 2024 foi apenas o segundo ano, desde a aquisição do hospital em 2003, em que a instituição apresentou um resultado financeiro positivo. Isso se deu, em parte, por recursos extraordinários destinados ao hospital.
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Apesar de o déficit ser um desafio, não existe intenção de reduzir os atendimentos pelo SUS. “O que nós temos que fazer é otimizarmos o processo, sempre que possível”, ressaltou.
Desde agosto, sob a gestão do professor Rolf Molz, o hospital tem passado por um diagnóstico detalhado para identificar melhorias nos processos internos, com o objetivo de reduzir custos e otimizar serviços. Entre as iniciativas para 2025 ele adiantou a digitalização de rotinas, com a redução do uso de papel, e a modernização de prontuários e cobranças.
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*Colaborou Aline Silva
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