A unidade de grãos da Associação dos Fumicultores do Brasil (Afubra) deve chegar a 3 milhões de sacas recebidas neste ano. No auge das safras de milho, trigo e soja, o complexo de armazenagem e negociação, em operação desde 2021, recebe 120 cargas por dia. A grande procura pelo serviço fez com que a estrutura fosse ampliada. Um projeto de expansão para uma nova unidade também é estudado pela entidade.
O gerente de recebimento de grãos, Elias Birnfeld, informou que atualmente a capacidade física estática da estrutura é de 836 mil sacas armazenadas. “Quando inauguramos e recebemos a primeira safra de soja, logo pensamos na ampliação de capacidade. Por isso, temos agora um potencial de rotatividade acima de 1,5 milhão de sacas/ano dos três produtos.”
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Nesses dois anos de operação, a estrutura localizada em Rincão Del Rey, em Rio Pardo, ao lado do Parque da Expoagro Afubra, atingiu a marca de 2 milhões de sacas. “Estamos entrando na terceira safra de soja e na segunda de milho e trigo. Neste ano, devemos chegar a 3 milhões. É um número bem surpreendente para nós, pois é a primeira unidade da Afubra”, disse Birnfeld.
A unidade é estruturada com três silos com espaço para 155 mil sacas cada; quatro com capacidade para 75 mil e quatro silos-pulmão que comportam 72 mil sacas, permitindo que o produto em espera passe por um tratamento de secagem. “O período de maior pico é com a soja nos meses de março, abril e parte de maio. O trigo é por outubro e novembro, e milho entre janeiro e fevereiro”, destacou o gerente.
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Diante dos bons resultados, Birnfeld informou que existe um planejamento para avaliar a expansão, o melhor momento do investimento e locais apropriados para isso. “Neste momento, o que mais nos interessa é termos a segurança de operar uma unidade moderna e rápida, que até pouco tempo era um negócio novo”, salientou. Já existe uma área comprada para novas instalações; no entanto, não foram divulgados mais detalhes sobre o investimento.
Redução com a seca
Por mais um ano, a estiagem vai causar impactos na produção de grãos na região. Conforme Elias Birnfeld, a previsão anual de colheita de soja, trigo e milho gira em torno de 22 milhões de toneladas na região. “No ano passado foram 11 milhões de toneladas colhidas, uma quebra significativa de 50%. Em 2023, existe uma avaliação, tomada em fevereiro, para uma colheita de 15 milhões de toneladas.” Em virtude da continuidade da seca, os números podem ter alterações. “A média de colheita nos municípios do Vale do Rio Pardo deve variar entre 30 sacas por hectare”, projetou Birnfeld.
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Onde o produtor encontra credibilidade
Confiança, modernidade e agilidade são itens fundamentais que fazem com que o produtor deposite a credibilidade no trabalho feito na unidade de grãos da Afubra. A concepção do local ocorreu por meio de pesquisas em outras unidades e, principalmente, com os agricultores. “Temos tudo que o produtor precisa aqui, como balanças, caladores, tombadores e um fluxo rápido, o que permite que descarreguemos cerca de 45 a 50 mil sacas por dia. Cada carga é descarregada em até 15 minutos, visando manter a qualidade do produto, desde a lavoura até aqui, quando vai para exportação”, frisou Elias Birnfeld.
A transparência quanto à classificação dos grãos possibilita que os produtores tenham fácil acesso ao laboratório de análises. “Queremos tratar os grãos com a melhor eficiência possível, para termos segurança do produto que está sendo entregue aqui”, disse o gerente de recebimento de grãos.
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