União faz a diferença e embeleza o Natal em Santa Cruz

Já é tradição a Praça da Bandeira e o Palacinho receberem uma decoração diferenciada no período de Natal. Há oito anos, um grupo de voluntárias santa-cruzenses confecciona enfeites, a partir de materiais recicláveis, e garante uma beleza única para o local. Uma das idealizadoras do projeto, Imelda Wagner, conta que o desejo de embelezar a praça surgiu num café entre amigas, em 2013. “Na época, mobilizamos um grupo de 25 voluntárias que passaram a se encontrar uma vez por semana e mais outro grupo que nos apoiava realizando os trabalhos em casa”, relembra.

Segundo ela, a maior parte dos enfeites é confeccionada a partir de material reciclável. Centenas de garrafas pet doadas pela comunidade e indústrias foram transformadas em árvores, bolas, velas, anjos, renas, Papais Noéis, lustres, sinos e guirlandas. Já as tampinhas de garrafa, de diversos tamanhos, deram origem a bonequinhos que enfeitam árvores e guirlandas. “Para nós, voluntárias, o sentimento é de realização. É uma alegria chegar na Praça da Bandeira, vê-la enfeitada e iluminada para o Natal, sendo visitada e admirada por tantas pessoas”, orgulha-se Imelda.

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Para o público não é diferente, haja vista a quantidade de pessoas que passam por ali e fotografam os enfeites. Para realizar esse trabalho, elas sempre contaram com apoio da Prefeitura, que cede o espaço para os encontros, itens diversos, como as luzinhas de Natal, funcionários que fazem a soldagem das estruturas e ajudam no transporte e montagem dos enfeites, e, ainda, eletricistas que cuidam de toda a parte elétrica.

Contudo, em 2020, em virtude da pandemia, as atividades foram suspensas e a praça não recebeu a tradicional decoração. Mas em setembro deste ano, com as flexibilizações das medidas restritivas, algumas senhoras do grupo se dispuseram a retornar aos trabalhos, dando prioridade à recuperação de peças que já estavam prontas.

Amizades para a vida

De acordo com Imelda, o trabalho voluntário oportunizou a formação de um grupo de amigas, ”as formiguinhas”, como elas carinhosamente se tratam. A amizade, apoio e carinho entre elas foram muito importantes durante a pandemia. “Foi um período em que ficamos mais solitárias e carentes, e saber que podíamos contar umas com as outras foi fundamental. As mensagens via WhatsApp foram muito importantes”, finaliza.

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Heloísa Corrêa

Heloisa Corrêa nasceu em 9 de junho de 1993, em Candelária, no Rio Grande do Sul. Tem formação técnica em magistério e graduação em Comunicação Social, com habilitação em Jornalismo. Trabalha em redações jornalísticas desde 2013, passando por cargos como estagiária, repórter e coordenadora de redação. Entre 2018 e 2019, teve experiência com Marketing de Conteúdo. Desde 2021, trabalha na Gazeta Grupo de Comunicações, com foco no Portal Gaz. Nessa unidade, desde fevereiro de 2023, atua como editora-executiva.

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