A comissão técnica do União Corinthians conversou com a imprensa de Santa Cruz do Sul na manhã desta terça-feira, 3, após um café no vestiário do Ginásio Poliesportivo Arnão. O técnico Rodrigo da Silva destacou que a imprensa desempenha um papel fundamental na divulgação do projeto de basquete e ressaltou a relação aberta que manterá com os profissionais durante a temporada.
Para o treinador, o elenco montado para o NBB é diversificado e composto de jogadores dispostos a ‘dar o sangue’ pelo projeto. Segundo Rodrigo, os atletas contratados entenderam a importância do basquete para Santa Cruz do Sul, principalmente pela história criada na década de 1990, quando o clube foi campeão brasileiro. Ele esteve acompanhado do auxiliar Imanol Hernández e do assistente Léo Assmann.
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“Vamos trabalhar duro para que o torcedor possa sentir orgulho, para que possa se sentir representado em quadra. Nesta temporada, teremos opções no elenco para trabalhar com variações táticas. Será um grupo completo e equilibrado”, destacou.
Conforme Rodrigo, atletas que vieram de fora terão que se adaptar ao basquete brasileiro, principalmente em relação à arbitragem. Lances de maior contato físico, em determinadas circunstâncias, não são consideradas faltas, diferente do que ocorre em outros países.
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Preparador físico da equipe, Rafa Bernardelli salientou que determinados atletas já se apresentaram com bom nível físico. Outros vieram com maior antecedência para iniciar as atividades. Segundo ele, o Torneio Interligas será importante para lapidar o trabalho desenvolvido ao longo das próximas três semanas.
“Os atletas mantém uma rotina individualizada de atividades. No clube, trabalhamos os aspectos físicos juntamente com as atividades técnicas e táticas. O torneio vai nos dar o último estágio na preparação antes do NBB, que começa em outubro”, explicou. Para Bernardelli, o União Corinthians não fica atrás de clubes como Pinheiros e Flamengo na estrutura multiprofissional que envolve fisioterapia, nutrição e psicologia, por exemplo.
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Rodrigo da Silva esteve na Espanha, no fim de agosto, para acompanhar treinamentos do Real Madrid e Barcelona, da elite espanhola, e do Tizona e San Pablo, de Burgos, que disputam a liga de acesso. O treinador acredita que a observação nos clubes gerou aprendizado e que o conhecimento pode ser aplicado nos processos.
“Real Madrid e Barcelona disputam a Euroliga, a competição mais forte depois da NBA. É interessante ver como funcionam os bastidores, com é a relação da comissão técnica e dos atletas. É um nível absurdo de excelência e profissionalismo. Precisamos ter a mente aberta, absorver os ensinamentos e entender a razão pela qual as equipes são boas ou não”, detalhou.
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