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“Uma tragédia avassaladora”, diz delegado sobre morte de menina em Vera Cruz

A Delegacia de Polícia de Vera Cruz busca desvendar por completo as circunstâncias da morte de uma menina de 2 anos e 9 meses, atingida por um tiro de espingarda calibre 28 na cabeça. O disparo ocorreu quando a arma estava em mãos do pai da criança, por volta das 18h30 do último sábado, 15. O caso aconteceu em Linha Alto Dona Josefa, interior do município.

O delegado Paulo César Schirrmann, responsável pela investigação, conversou com a Gazeta do Sul nessa segunda-feira, 18, e relatou suas primeiras impressões. Experiente, disse que viu poucos casos do tipo em sua carreira. “É uma tragédia avassaladora. Já vi alguns fatos parecidos, mas felizmente não é comum”, comentou. “Estamos com um inquérito em aberto e vamos apurar todos os detalhes. Já fiz uma análise inicial na arma apreendida e pude verificar que estava em boas condições, não parece ter falhas.”

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O pai da criança, de 38 anos, confessou o disparo acidental. A espingarda, que não era registrada, foi apreendida, assim como o cartucho deflagrado. O caso é tratado como homicídio culposo (sem intenção). O homem, que ainda se encontra em estado de choque, deve ser ouvido nesta semana, assim como a mãe. Segundo o delegado Anderson Faturi, que acompanhou a ocorrência durante o plantão do fim de semana, as informações colhidas dão conta de que a mãe da criança estava no galpão da propriedade, tirando leite de uma vaca.

O pai, por sua vez, estava com a filha na garagem. No local, ele teria manuseado a arma para verificar suas condições, quando o tiro foi disparado, acertando o rosto da menina. “Perder um filho sob quaisquer circunstâncias é algo terrível, o que dirá ser o responsável por esse ato. É inimaginável. Estamos buscando na investigação reconstruir os fatos sobre como houve o disparo, em que posição estava a criança, entre outros detalhes”, salientou Schirrmann. O nome dos envolvidos é preservado em respeito ao Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).

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