Na segunda-feira, 13, os torcedores do Ceisc União Corinthians lotaram o Arnão mais uma vez e apoiaram os jogadores como sempre fazem. E isso sempre foi uma coisa que me chamou muita atenção desde que vim morar em Santa Cruz e comecei a frequentar os jogos da equipe de basquete santa-cruzense, a paixão que os torcedores do União Corinthians têm pela sua equipe e pelo basquete em geral. A forma como torcem aqui é diferente de qualquer outro lugar do Brasil. E a avassaladora diferença nas médias de público do UniCo para os outros times da liga deixa isso claro, pois a equipe gaúcha lidera com folga.
Comecei a me aproximar do basquete quando ainda morava em Cachoeira do Sul e fui assistir a alguns jogos da maior liga de basquete do Mundo, a NBA. A liga da América do Norte é onde estão concentrados os melhores jogadores e as melhores equipes. E foi assistindo a craques como Lebron James, Stephen Curry e tantos outros, que comecei a gostar muito do esporte. A forma como é jogado o basquete lá nos Estados Unidos é diferente de todo o resto do mundo, inclusive nas diferentes regras.
Confesso que nesta época eu ainda não tinha muito conhecimento da liga brasileira de basquete e do União Corinthians. Mas tudo mudou há dois anos, quando comecei a morar em Santa Cruz. Comecei a ouvir pessoas comentando sobre os jogos da equipe, sobre a atmosfera do ginásio nos dias de jogos, e decidi ir em uma partida para ver como era. Foi no dia 16 de fevereiro de 2023, contra o São José, uma vitória por 80 x 68, mas naquele dia o que me chamou a atenção não foi o que aconteceu dentro da quadra, mas sim fora dela.
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A forma como os torcedores vibravam a cada cesta, as vaias para a equipe adversária e para o juiz fizeram com que eu me sentisse como se estivesse em um jogo de futebol, afinal, nunca havia presenciado um jogo de basquete dentro do ginásio. Depois que tive a primeira experiência, confesso que fiquei encantado com o que vi. E claro, a vontade de frequentar mais jogos da equipe só aumentou.
Nos últimos anos, acompanhei cada vez mais o clube e procurei a todo momento saber um pouco de sua grandiosa história. Uma das maneiras foi lendo a obra “ 7 mil dias – A volta de Santa Cruz do Sul à elite do basquete”, do jornalista Guilherme Mazui Roesler. Também ingressei em grupos de WhatsApp de torcedores que sempre trazem algo de interessante sobre o UniCo.
Mesmo que a equipe nas últimas temporadas não fosse muito forte, o apoio fora das quadras nunca faltou, e todos que compareciam no Arnão para apoiar sempre acreditavam nos jogadores que vestiam a camisa do time. Uma coisa que percebi é que não importa o resultado, na vitória ou na derrota, o torcedor estará na arquibancada para apoiar.
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E nesta temporada de 2024/2025, com o grande investimento feito para ter uma equipe tão competitiva e qualificada, a apaixonada torcida do União Corinthians deve se permitir sonhar com voos mais altos. Um recado que veio dentro de quadra foi a classificação para a tão sonhada Copa Super 8, que o time disputará neste começo de ano. E se tem algo que posso dizer, sendo alguém que aprendeu a amar essa equipe morando em Santa Cruz, é que no esporte é permitido sonhar.
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