Tive o privilégio de viver por 30 anos pelo mundo e de expandir minha mente durante esse período. Sempre pensei fora da caixa, mesmo quando isso ainda parecia ser um problema. Muitos negócios foram desafiados na entrada do século 21, outros varridos pela pandemia, ou pelo despreparo. No ano passado imaginamos que um novo normal ou uma retomada aconteceria e, novamente, o esperado não aconteceu. Ainda vivemos uma das maiores crises globais. No próximo ano, a crise estará ligada à economia, alimentos e finanças, como efeito colateral da guerra da Ucrânia.
No século 21 não haverá atalho, explosão ou crescimento acelerado. Viveremos a desglobalização e potencialização das economias locais e regionais. Precisamos pensar como cidadãos globais, entendendo que estamos todos juntos em um mesmo planeta, e teremos que colaborar na restauração da terra que habitamos. Porém, os negócios modernos sabem que precisam ser fortalecidos pelo seu ecossistema local, para não depender do que vem de fora, grande lição da guerra atual. O fato de que precisamos dar um passo atrás no uso de energia na Europa, por exemplo, não significa que o avanço não continue.
Negócios pós era digital são pensados de forma sistêmica, ampla, com data de início e fim, e são modelados em cima de uma ambição social nobre, que ofereça valor a um grande grupo de pessoas através de serviços e produtos e, por consequência, têm lucro. Meu negócio local acabou de começar, e já é case nos palcos do Brasil como um negócio de modelo com pensamento avançado. Uma empresa sistêmica, com um negócio principal no centro e diversos negócios correlatos no entorno.
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O lucro também precisa ser sustentável: ter em seu histórico diversidade, inclusão, ESG, boas práticas e compromisso extremo com o que o cliente precisa, não com o que o dono do negócio gostaria que fosse. Empresas fora desse escopo não terão mais acesso a dinheiro em breve. O mercado está mudando todos os dias. Profissões serão extintas, outras se adaptarão e novas surgirão nos próximos anos. A geração de jovens de 30 anos já não dá mais conta da programação tecnológica, só a de 20. Isso mostra a volatilidade que vivemos.
Futuro não é sobre tecnologia ou sobre inovação apenas. Esses são só assuntos que fazem parte da grande tecelagem de negócios dos próximos anos. Estar no mercado é pouco. Inovar é condição de sobrevivência. Pensar de forma transversal e além da caixa é o segredo de quem estará à frente de seu segmento nos próximos anos. E para quem não está pronto ou acha que não tem tempo para pensar no futuro, fique tranquilo, alguém com tempo e coragem está moldando o futuro do seu negócio por você.
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