É impossível pensar na minha trajetória de vida sem relacioná-la com a Afubra. Nasci em 1988 e desde o início dos anos 1990 a entidade passou a fazer parte do meu dia a dia, mesmo que indiretamente. Tudo começou com a madrinha, Andréa. Começou a trabalhar na associação em 1993 e segue lá até hoje, no setor financeiro. Depois teve a minha mãe Juliana, que exerceu funções na mutualidade, por duas ocasiões. Nesse meio-tempo, meu pai, Mário, foi contratado para atuar na assessoria de comunicação, somando 18 anos de trajetória.
Minha outra tia, a Scheila, também encontrou oportunidade de trabalho na empresa. Começou na agrocomercial, passou pela contabilidade e, atualmente, integra a equipe de marketing. Seguindo a linha, meu irmão, Eduardo, coleciona experiências no mesmo setor que a nossa mãe. Eu, então, também fiz parte do corpo de colaboradores, embora minha passagem tenha sido a mais breve de todas: seis meses, no mesmo setor que a Schê segue hoje.
Apesar disso, minha lista de envolvimento vai além. Já fui mascote do Verde é Vida, presidente do saudoso Grupo Ambiental, recepcionista em eventos da Associação Recreativa e Esportiva Afubra (Area), integrante no desfile da Oktoberfest. Escrevi livro, revista, matérias para a Gazeta e, anualmente, tenho a feliz oportunidade de trabalhar na assessoria de comunicação da Expoagro. No parque, aliás, eu e meu irmão plantamos algumas das árvores que compõem o bosque, localizado ao lado de um dos restaurantes. Ah, e como poderia esquecer! Nossa família morou, por um tempo, na casa localizada em frente à marcenaria, na Rua Assis Brasil.
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É por essas e outras que se criou, com o tempo, o sentimento de “aqui me sinto em casa”. No último sábado, quando presenciei mais uma edição do Encontro de Corais, também foi impossível deixar de recordar momentos vividos no próprio evento, ou envolvendo os grupos. Vinte e cinco anos levando música, emocionando gerações, presenteando a cidade dias antes do aniversário. Uma noite para rever conhecidos, conhecer novas vozes, prestigiar o colega Benno Bernardo Kist…
E, como era de se esperar, o espetáculo surpreendeu. Melhor, surpresa seria se isso não acontecesse. Começando pela performance do coral da casa, que surgiu caminhando pelo teatro, em direção ao palco, após ter entoado o hino da entidade (o qual quase sei de cor). Em seguida, o Porto em Canto, vindo da Capital. Em terceiro, o Coro Masculino da Afubra, cuja abertura da apresentação ocorreu por meio de belíssimo videoclipe, projetado num grande telão no meio do palco.
A quarta e penúltima apresentação foi um show à parte. Envolveu o público num mar de risadas e revelou todo o talento e criatividade do jovem grupo de Tapera. Até calças foram perdidas (só quem assistiu sabe!) Por último, para fechar com chave de ouro e fazer brotar, nos espectadores, o sentimento de “que bom que eu vim até o teatro nesta noite”, Lydio Frantz e os Camperitos subiram ao palco para “delírio” geral.
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No repertório da noite, entre músicas nacionais, internacionais – incluindo canções em alemão –, tradicionalistas, de cunho religioso ou até algumas menos conhecidas, os coralistas e músicos tocaram o coração de cada um na plateia. Emocionaram, alegraram, abraçaram cada um em forma de canto. E eu, mesmo que acompanhando nas fileiras mais ao fundo, nunca me senti tão próxima. Afinal, mesmo de longe, a gente fica feliz em acompanhar o sucesso de quem consideramos… a nossa família.
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