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Uma manhã marcada por música e literatura na 18ª Feira do Livro de Candelária

Público estimado em 300 pessoas acompanhou a apresentação empolgante de Duca | Fotos: Rodrigo Assmann

“Tudo o que eu escrevia ficava muito ruim.” A frase de Duca Leindecker ecoou pela Rua Coberta de Candelária, na manhã dessa quinta-feira, 5, durante a palestra pocket realizada pelo patrono da 18ª Feira do Livro do município.

Cerca de 300 estudantes, professores e demais ouvintes acompanharam o relato de um artista apaixonado pelo próprio ofício. Durante o bate-papo, respondeu aos questionamentos e finalizou com uma performance musical, apresentando Pinhal, Dia Especial e O Amanhã Colorido, sucessos da banda Cidadão Quem, da qual fez parte.

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Apesar de não recordar a última vez em que esteve em solo candelariense, Duca se mostrava animado com o convite, o que ficou evidente no palco. “Por que as pessoas gostam mais de música do que de literatura?”, questionou durante o encontro. “A literatura deixa aberto para que cada um possa criar a própria trilha sonora para o que está lendo. É impossível concorrer com o próprio imaginário”, complementou, convidando o público a refletir.

Na plateia, quando um dos jovens perguntou qual foi o livro que mais o emocionou ao escrever, o escritor não hesitou: A casa da esquina, publicado em 1999, quando tinha 29 anos, quase duas décadas após ensaiar os primeiros escritos com verso, prosa e romance. “Quando fui morar no Rio de Janeiro, com a banda, comecei a escrever para matar as saudades de Porto Alegre, minha cidade natal”, revelou. Em seguida, ainda complementou, incentivando aqueles que desejam trilhar novos caminhos: “Tentou e não deu certo? Calma! Continua tentando. Tudo é processo, as coisas não são tão rápidas assim”.

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Residindo nos Estados Unidos, Duca deve voltar a esse país no sábado. No fim do mês, no entanto, retorna ao Brasil para uma agenda de shows em Minas Gerais, Paraná, Rio de Janeiro e São Paulo.
“O conhecimento ajuda a gente a chegar aonde quer. E eu pretendo continuar fazendo o máximo de coisas que eu puder fazer.” O escritor, inclusive, havia contado a respeito de seu atual momento artístico em entrevista publicada no caderno Magazine da Gazeta do Sul do último fim de semana.

Dias de Feira

Com programação que vai até este domingo, 7, a Feira do Livro de Candelária celebra sua 18ª edição com o tema Há arte em ler. De acordo com a agente de Cultura e Lazer do Sesc Cachoeira do Sul, Lidiane Oliveira, neste ano as atividades procuram envolver sobretudo o público adolescente. “As atrações são sempre variadas, mas geralmente eram mais focadas nas crianças”, explicou.

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Estudante do segundo ano do Ensino Médio da Escola Estadual Guia Lopes, Eduardo Rafael Steil, de 18 anos, estava curioso. “Não tenho costume de frequentar feiras do livro. Só visito com a escola. Mas aqui espero encontrar novidades”, afirmou. Essa também era a intenção da diretora da Escola Municipal Francisco Hübner Filho, de Linha Brasil, Aline Caroline da Rosa. “Com a visita queremos proporcionar aos estudantes uma experiência musical e literária, incentivar a leitura.”

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