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Uma infinidade de Brasis passou pelo Festival Santa Cruz de Cinema nesta quarta-feira

Mostra Competitiva termina hoje. Encerramento e premiação acontecem amanhã

São diversas as percepções sobre o que é brasilidade. Contudo, não deve haver dúvidas de que o 5º Festival Santa Cruz de Cinema apresenta uma variedade de brasis, desde o primeiro dia, quando foram exibidos os filmes da Mostra Olhares Daqui. Com a Mostra Competitiva, não foi diferente. Nesta quinta-feira, 27, serão exibidas as últimas produções concorrentes. A premiação ocorre sexta-feira, 28, no encerramento do Festival.

Nesta quarta-feira, 26, foram exibidos seis curta-metragens: Nós que Fazemos Girar, O Pato, Último Domingo, Serrão, Ninguém nunca vai te amar como eu te amo e A diferença entre mongóis e mongolóides. Com estes filmes não foi diferente. Entre diferentes visões de um Brasil plural, os realizadores abordaram temáticas como as dificuldades vividas pelos gaúchos que trabalham com entregas por aplicativos, violência contra a mulher, a reintegração à sociedade de um ex-apenado por meio da música na periferia, entre outros assuntos. Além disso, três dos seis filmes abordaram a temática do machismo, de formas diferentes. Dois deles, O Pato e Ninguém nunca vai te amar como eu te amo, tratam dos silêncios das mulheres que estão em relacionamentos abusivos. “Nós, enquanto mulheres, somos silenciadas a vida inteira”, citou a atriz que protagoniza O Pato, Norma Goes.

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Rudinei Kopp, um dos organizadores do Festival, enfatizou a diversificação das produções exibidas até agora. “Tem uma diversidade de regiões, de temáticas, procuramos observar isso na curadoria também. Temos isso como uma proposta forte, que é mostrar várias caras do Brasil”, disse. Kopp também frisou que os três dias de Festival, até esta quarta, superaram as expectativas. “Está tudo dentro do esperado. Mas a receptividade dentro da comunidade está muito maior que o esperado, o interesse está muito grande”, acrescentou.

Uma das presenças ilustres do Festival Santa Cruz de Cinema é o cineasta brasileiro Jorge Furtado, que tem no currículo títulos importantes do cinema nacional, como Ilha das Flores, O Homem que Copiava, Meu Tio Matou um Cara, Saneamento Básico, entre outros. “Santa Cruz está de parabéns por este Festival. É a terceira vez que eu venho, vim no primeiro, na criação, vi ele crescer e ele cresceu muito. Está sempre cheio. Eu gosto que é um festival vivo, com o público, a garotada, as escolas vêm, a gente vê a produção local, a produção de todo o Brasil”, salientou Furtado.

OPINIÃO:

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Participaram do segundo dia de Mostra Competitiva estudantes da Escola Estadual de Ensino Médio Willy Carlos Frohlich (Polivalente de Santa Cruz) e do Instituto Estadual Educacional Ernesto Alves, de Rio Pardo. O 5º Festival Santa Cruz de Cinema é uma realização do Sesc/RS – Unidade Operacional Santa Cruz do Sul, da Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc) e da Pé de Coelho Filmes, com patrocínio de JTI, Companhia Riograndense de Saneamento (Corsan) e Município de Santa Cruz do Sul. O apoio é da Gazeta Grupo de Comunicações, Proeza Beer, Brás 1532, Legend Music Bar, Amigos do Cinema, Sociedade dos Engenheiros e Arquitetos de Santa Cruz do Sul (Seasc), Gaveta Bar e Brasserie Chef Davi.

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Filmes que serão exibidos nesta quinta-feira no Festival Santa Cruz de Cinema

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