Muito já se escreveu sobre a necessidade e a importância de incentivar as crianças e os jovens a ler, e do diferencial que isso pode representar na vida de cada pessoa. Poucos textos sem dúvida são tão contundentes em sua advertência quanto o livro Faça-os ler! Para não criar cretinos digitais, do francês Michel Desmurget, que acaba de ser lançado pela editora Vestígio, com 381 páginas, a R$ 79,90.
De certo modo, se o objetivo do autor é convencer pais a darem mais atenção ao hábito de leitura junto a seus filhos, por tabela ele adverte os adultos de que talvez eles próprios já estejam classificados na condição, constrangedora e perigosa, de “cretinos digitais”. O que isso vem a ser, cá entre nós, dispensa explicações, pois todos sabem perfeitamente bem de que espécie se trata.
Com a autoridade de quem é especializado em neurociência cognitiva, Desmurget cita dados concretos sobre o que a leitura faz na prática por cada pessoa, em termos de discernimento, abertura da mente e rapidez de raciocínio. E isso, conforme ele, se traduz em melhor compreensão do mundo e tomada de decisão para ser justo e correto, e não para se render a facilidades e vantagens.
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Enquanto a leitura e o tempo a ela dedicado são relegados a segundo plano no mundo contemporâneo, os recursos digitais disputam a atenção e a curiosidade de crianças e adultos. E a superficialidade parece ser a característica essencial desse ambiente. É contra ela, em favor da profundidade, que Desmurget indica como antídoto a leitura, e desde cedo.
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