Quando o assunto é decoração natalina, a santa-cruzense Ângela Maria da Silveira, de 55 anos, é especialista. Desde 1º de dezembro, o Natal tomou conta da casa. A atendente da Emei Gente Miúda teve o auxílio do marido Sílvio da Silveira, eletricista, para a instalação da iluminação. São sete canhões de luz, um refletor, uma rena articulada e metros de pisca-pisca. Há até sonorização com canções de Natal.
Em cada cômodo, há uma série de enfeites. Em todos os pontos, há um Papai Noel ou um pinheirinho. Todo ano, Ângela inventa uma novidade. As ideias surgem de vídeos da internet. Cabides de roupa, por exemplo, se transformaram em uma estrela. As crianças da vizinhança, no Bairro Aliança, ficam deslumbradas todas as noites quando começa a escurecer. Na creche onde trabalha, ela se vestiu de Papai Noel para fazer a alegria da criançada.
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A dedicação é tamanha que Ângela já ganhou concursos. Ela acredita que a decoração é um estímulo ao espírito natalino. A tradição está no sangue, herdada da mãe e também cultivada pelas irmãs.
Quando nasceu o filho Artur, agora com 21 anos, ela e o marido passaram a residir na casa atual. Desde então, sempre recriam a magia no Natal no lar dos Silveira, sempre até o Dia de Reis, em 6 de janeiro. O casal também conta com a caçula Marina, de 17 anos, mais uma ajudante na missão anual.
Eficiência
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O forro da casa precisou ser adaptado para receber as caixas, todas organizadas conforme o tipo de enfeite. Zelosa com os materiais, Ângela recolhe as principais peças do jardim todos os dias para não desbotarem com o sol ou para que não fiquem danificados com chuva ou vento. Amanhã, a casa estará cheia para a ceia de confraternização. Ângela é taxativa. “Enquanto eu puder, farei as decorações. A família toda gosta”, afirma, com desejo de um Feliz Natal.