Uma boa rota alternativa a Porto Alegre

Com pouco movimento, as rodovias ERS–405, ERS–244 e ERS–401 são uma opção tranquila para os motoristas que pretendem fugir do movimento da RSC–287 e da BR–386 para fazer o trajeto entre o Vale do Rio Pardo e Porto Alegre. Em direção à capital do Estado, uma das vantagens também é a ausência de posto de cobrança de pedágio. O asfalto apresenta boas condições de conservação na maior parte do trajeto. No entanto, os usuários precisam ficar atentos para pequenas armadilhas, como desníveis e imperfeições na pista, placas cobertas pela vegetação, sinalização apagada e a ausência dos olhos de gato – dispositivos no asfalto que refletem a luz dos faróis dos automóveis, permitindo a indicação dos limites da estrada nas viagens noturnas.

Concluída no final dos anos 90, a rodovia no primeiro trecho é denominada de ERS–405, entre a RSC–287 (na localidade de Pinheiral, em Santa Cruz do Sul) e Vale Verde. A partir desse ponto até a cidade de General Câmara, é chamada de ERS–244. Depois vira ERS–401 até o entroncamento com a BR–290, após passar por Charqueadas e São Jerônimo. O prefeito de Passo do Sobrado, Carlos Gilberto Baierle (Caio), afirma que usa sempre a estrada para os deslocamentos a Porto Alegre. Além de ser a rota mais curta, o trajeto oferece tranquilidade e está em boas condições, apenas com mais problemas no trecho de 17 quilômetros da BR–290 até o viaduto do entroncamento com a BR–116, em Eldorado do Sul.

Logo ao acessar a ERS–405 na localidade de Pinheiral, os motoristas vão encontrar uma placa de orientação coberta pela vegetação. O problema é comum no trajeto até General Câmara e, em algumas partes, o mato invade praticamente todo o acostamento. Em toda a extensão da estrada também há problemas na sinalização horizontal, principalmente com o desgaste da pintura nas laterais da pista. 

Os primeiros buracos aparecem no trecho junto ao Centro de Treinamento da Alliance One e do Distrito Industrial de Passo do Sobrado, pouco antes do acesso à cidade. No entanto, as falhas não são profundas e geralmente há apenas o desgaste de parte da camada de asfalto. Após o ingresso na ERS–244, em Vale Verde, os motoristas devem tomar cuidado com o estreitamento da pista no viaduto sobre a via férrea. Nos períodos de preparação das lavouras ou colheita da safra, também é necessário cuidado com o trânsito de máquinas na estrada.

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