Na semana passada, lembramos do jornalzinho O Português, que foi lançado pelo Benfica FC, de Santa Cruz do Sul. Hoje, vamos lembrar um pouco da história da entidade, que teve início em 10 de maio de 1965.
O clube de futebol da antiga Vila Jardim (Bairro Santo Inácio) foi criado na casa de Edmundo Hillesheim, ex-técnico e grande mentor do Benfica. Seu primeiro presidente foi Divo Rehbein, tendo Antônio Soares como vice. Selvino Bressler foi o primeiro sócio pagante, e Araci Wagner a primeira rainha.
Os treinos começaram no potreiro da família Schneider e, depois, passaram para o campo do antigo Grêmio Santana. A primeira sede foi na residência de Edmundo; depois foi o armazém Pereira, na esquina da Rua São Gabriel com Coronel Jost.
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Com o crescimento da agremiação, os dirigentes alugaram o antigo moinho de milho de Lindolfo Herberts, esquina da Coronel Jost com Conselheiro Trockel. Ali instalaram uma bela sede, com bar e mesas de snooker e pingue-pongue. Hoje, no local, fica o bar Benfica, mas sem vinculação com o antigo clube.
Sem dinheiro em caixa, foi preciso improvisar nos fardamentos. Na antiga loja Knak Irmãos, foram compradas camisetas brancas e, sobre elas, costuradas faixas vermelha e verde. Após, veio a camiseta verde tingida.
O uniforme definitivo, nas cores do Benfica, veio da Europa e foi trazido e doado pelo atleta Armin Lederer. O Benfica já encerrou as atividades, mas os ex-atletas Cláudio Zingler, Olibio Porto e Gert Herberts preservam sua história. Uma das lembranças é a viagem a Linha João Alves, quando os jogadores tiveram de empurrar o ônibus que não subia o cerro do Belvedere.
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O time jogou uma decisão no Estádio dos Plátanos. Em uma excursão para Candelária, a partida foi transmitida pela Rádio Princesa e acompanhada pelos torcedores em Santa Cruz.
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