O Rio Grande do Sul registrou, de 2010 a 2016, 4.168 acidentes fatais com motocicletas. De um total de 4.382 motociclistas envolvidos nesses acidentes, o Detran/RS identificou 4.284 e constatou que 23% não eram habilitados. Os dados foram apresentados na terça-feira, 27, em reunião do grupo de trabalho (GT) para a segurança de motociclistas, durante a 19ª Transposul – Feira e Congresso de Transporte e Logística.
O Detran/RS também constatou que, ao contrário do que sugere o senso comum, entre os 2.901 motociclistas habilitados envolvidos em acidentes com mortes, 76% não tinham registro de atividade profissional na CNH. Com relação ao tempo de habilitação, o Detran/RS destaca que 16% dos motociclistas (profissionais ou não) envolvidos em acidentes tinham menos de 1 ano de habilitação, e 45% tem até 4 anos de CNH para moto. O levantamento também constatou que esses motociclistas eram jovens: 8,3% deles tinham até 20 anos. Mas a maioria tinha entre 20 e 34 anos de idade (53,4%), acumulando 61,7% até os 34 anos.
Na reunião a que compareceram instituições participantes do GT, o Detran/RS também apresentou um diagnóstico dos municípios com altos índices de acidentes envolvendo motos. Técnicos do Detran/RS destacam oito municípios em que as motos estão envolvidas em grande parte dos acidentes com mortes: Pelotas (56%), Novo Hamburgo (50%), Santa Cruz (49%), Canoas (48%), Camaquã, Alvorada e Sapiranga (46%), além de Uruguaiana (45%).
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