Prêmios literários de expressão global ou que contemplam literaturas nacionais de envergadura e com bagagem histórica, como o Nobel, o Man Booker Prize ou o Goncourt, são indicadores de leituras diferenciadas não só por seus ganhadores. Para quem deseja se manter atualizado em relação aos temas dominantes nas mais diversas nações, vale reparar nas obras que são apontadas como candidatas.
Ao lado dos ganhadores de cada ano, cumpre espiar com atenção as listas longas, que muitos desses certames divulgam com boa antecedência, com títulos e autores previamente selecionados. E muitos dos prêmios afinam ainda mais a disputa, com uma lista curta. Desta, é quase certo que todas as obras são de qualidade, e já mereceriam a leitura. E, para nosso desconforto, é quase certo também que a cada ano nomes completamente desconhecidos dos brasileiros estarão ali.
Em 2020, na lista final do Man Booker Prize estava o nome do norte-americano Brandon Taylor, nascido em 1989 em Prattville, no Alabama. Ele não ganhou, mas foi muito elogiado. Agora, finalmente, o seu livro chega ao Brasil. Mundo real (tradução para o original Real life) foi traduzido por Alexandre Vidal Porto, para a editora Fósforo, em 296 páginas, a R$ 74,90. É um romance sobre o luto, sobre perdas afetivas, mas também sobre superação, fé na vida, persistência e resiliência. Tudo que se exige de nós todos, nos dias atuais. Eis um jovem autor, mas com a segurança, a firmeza, a leveza e a sabedoria dos bons, em qualquer tempo e lugar.
Publicidade
LEIA OUTRAS COLUNAS DE ROMAR BELING
Quer receber as principais notícias de Santa Cruz do Sul e região direto no seu celular? Entre na nossa comunidade no WhatsApp! O serviço é gratuito e fácil de usar. Basta CLICAR AQUI. Você também pode participar dos grupos de polícia, política, Santa Cruz e Vale do Rio Pardo 📲 Também temos um canal no Telegram! Para acessar, clique em: t.me/portal_gaz. Ainda não é assinante Gazeta? Clique aqui e faça sua assinatura agora!
Publicidade
This website uses cookies.