Colunistas

Um olhar sobre a vida com a marca do mestre britânico Martin Amis

Há pouco mais de um ano, em 19 de maio de 2023, o universo literário perdeu o virtuosismo do britânico Martin Amis, gigante das letras em língua inglesa, que faleceu aos 73 anos. Autor de um sem-número de narrativas de ficção referenciais, entre as quais Zona de interesse, recentemente adaptado para o cinema em filme de amplo sucesso, Amis era filho de outro escritor respeitado, Kingsley Amis, cujo romance Lucky Jim, disponível no Brasil, já assumiu foros de clássico.

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Se a produção de Martin foi interrompida para sempre, seus leitores brasileiros poderão, em breve, apreciar de algum modo o fazer literário dele. A Companhia das Letras anuncia para agosto, para o dia 20, a entrada em circulação do volume Os bastidores, no qual, em 492 páginas, o autor repassa sua vida, sendo uma de suas derradeiras obras. A tradução é de José Rubens Siqueira, e o exemplar impresso deve custar R$ 199,90.

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Em grande medida, enaltece as amizades, como as de Philip Larkin, Saul Bellow e Christopher Hitchens, também três mestres da literatura mundial. E nunca se pode esquecer suas constantes conversas com Salman Rushdie, que, em seu recente Faca, deixa claro o quanto o convívio com Amis e com sua esposa, Isabel Fonseca, lhe fazia bem. Isabel que, por sinal, é também ela romancista de qualidade, como se pode conferir em Apego, que a Companhia das Letras lançou no Brasil. No caso de Martin Amis, um livro dele é sempre uma aula imperdível de “bem escrever”.

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Romar Behling

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Romar Behling

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