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Um olhar sobre a obra e vida de Regina Simonis

A Casa das Artes Regina Simonis apresenta a exposição “Vida e obra de Regina Simonis sob o olhar de acervos particulares”, que será inaugurada na próxima quinta-feira, às 19h30. A artista que dá nome ao espaço cultural mais conhecido de Santa Cruz do Sul foi tema de um estudo acadêmico recente.

Com o objetivo de recuperar a trajetória de vida e o legado artístico da santa-cruzense Regina Simonis (1900-1996), a curadora Marina Trindade desenvolveu uma mostra baseada somente em obras e documentos primários que estão sob o domínio de acervos particulares de Santa Cruz. Marina recentemente se formou em História da Arte pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs), tendo elaborado seu Trabalho de Conclusão de Curso sobre Regina.

A monografia procurou enfatizar a colaboração de uma das primeiras mulheres de Santa Cruz a desempenhar a profissão de artista plástica na sua comunidade. Regina decidiu sair do interior para morar em Porto Alegre e estudar no Instituto de Belas Artes, de 1929 a 1934. Na imagem ao lado, ela aparece em um autorretrato feito em 1933. A exposição, que poderá ser visitada até 29 de fevereiro, tem o objetivo de contribuir para a história artística e cultural de Santa Cruz e inserir, aos poucos, o nome de Regina Simonis no cenário da arte do Rio Grande do Sul. 

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Fernando Meirelles na roda
Ele é um dos diretores brasileiros de cinema mais conhecidos no mundo. O Roda Viva, da TV Cultura, vai exibir nesta segunda-feira entrevista inédita com Fernando Meirelles. Com apresentação de Vera Magalhães, o programa vai ao ar às 22 horas.

Com uma trajetória de sucesso no Brasil e no exterior, o trabalho de Meirelles ganhou destaque recente com o lançamento de Dois Papas, indicado ao Oscar de melhor filme e que conta com dois grandes nomes, Jonathan Pryce e Anthony Hopkins. O filme, uma produção da Netflix, trata de um tema fundamental para o diretor: o diálogo e a tolerância.

A carreira de Fernando Meirelles foi impulsionada com Cidade de Deus, lançado em 2002 e considerado um dos melhores filmes nacionais de todos os tempos. Foi indicado a quatro estatuetas do Oscar, incluindo de direção para Meirelles. Em 2005, ele voltou à cena com O Jardineiro Fiel, estrelado por Ralph Fiennes e Rachel Weisz, que deu a ela o Oscar de atriz coadjuvante. o filme é um alerta sobre os perigos do uso de cobaias humanas para testes com medicamentos. Também filmou Ensaio Sobre a Cegueira, adaptação da obra de José Saramago, e 360, ambas produções com um grande elenco internacional.

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Cinema brasileiro em Berlim
O cinema brasileiro continua conquistando espaços. O filme Todos os Mortos foi selecionado para a Competição Oficial da edição 2020 do Festival de Berlim. Ambientado no Brasil poucos anos após a abolição da escravidão, o longa escrito e dirigido por Caetano Gotardo e Marco Dutra acompanha duas famílias que se adaptando à nova realidade social. A 70ª edição do Festival de Berlim acontece entre 20 de fevereiro e 1º de março.

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