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CAMINHOS DO TABACO

Um olhar do produtor: de Iraceminha para a casa da Iracema

Foto: Alencar da Rosa

Olá, pessoal! Tudo bem? No quarto dia de visitas, passamos dos 2 mil quilômetros rodados. Saímos de Imbituva, onde pousamos, e fomos para São Mateus do Sul, na casa de Andrieli Tkasczyk da Cruz. A jovem administra a propriedade com os pais, e uma casa ajeitada, com flores. E me chamou a atenção a imagem de Santo Antônio na frente da residência – culto de fé, que faz bem ao ser humano, sem importar a religião.

A mãe de Andrieli, Iracema, brincou que no dia anterior estávamos em Iraceminha e na quinta-feira, 17, com a Iracema. Muito simpática, nos presenteou com dois “litrões” de feijão, porque olha meus vídeos e vê que plantamos feijão. Ganhei feijão carioquinha normal e o vermelho. Neste ano, plantaremos a partir de julho. Andrieli, que tem estudo mas optou por continuar na agricultura, atua em páginas de grupos nas redes sociais, voltadas ao trabalho das mulheres na lavoura. Para completar, almoçamos com eles. Tivemos o prato típico, que é o churrasco feito na grelha, mas com a carne bem fininha, como bife, diferente do nosso assado, que é mais grosso e no espeto.

Tecnologia presente em Palmeira

Desde 2003, a família Mance planta tabaco utilizando as estufas elétricas. Eles têm três, além de implementos e os tradicionais espaços para criação de galinhas e porquinhos para a sobrevivência. Os pais, João Antônio e Eva, já não estão no tabaco, mas os três filhos, Eliandro, Elineu e Evanir, trabalham. Eles atuam juntos, mas cada um tem o próprio espaço e a própria lavoura, com custo e lucro em separado.

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Quando estivemos lá, a mãe estava com uma das três filhas (são três homens e três mulheres) engarrafando vinho, algo que aprendeu com os avós. Inicialmente, colocam rolha com palha de milho, ficando 40 dias assim para, depois, receber a vedação definitiva. Algo fora do comum para a propriedade e a nossa região é o plantio fora de época. Estão com mudas prontas para a plantação, que deve acontecer em seguida. Serão cerca de 40 mil pés. É nesses momentos que se reforça a importância da gestão da propriedade, que assume esse tipo de risco, a começar pela dificuldade de criar a muda. Em época normal, ela é semeada e cuidada em período frio, sem sofrer com o calor que tem feito agora e que pode atrapalhar o desenvolvimento da planta.

Assim encerramos o dia com a sétima propriedade. Neste sábado, 19, fecharemos em Teixeira Soares e Rio Azul. Na sequência, iniciamos o retorno ao Rio Grande do Sul, chegando no sábado.

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Fotos: Alencar da Rosa

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