A cada duas semanas, em sua página no Magazine, suplemento de fim de semana da Gazeta do Sul, Aidir Parizzi Júnior amplia os horizontes dos leitores. Cidadão do mundo, ele sabe transformar suas andanças pelos mais diferentes países em textos impecáveis na forma e no conteúdo. Muito além de curiosidades turísticas, mantém seu olhar atento para as peculiaridades sociais e culturais de cada lugar que visita, seus costumes e história. Sempre aprendemos algo quando lemos o que ele escreve. O que mais se pode querer de um cronista?

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Pois esse santa-cruzense radicado no Reino Unido, que já esteve em mais de cem países, volta à terra natal para lançar seu segundo livro, Embarque imediato: um mundo de descobertas e incertezas. Assim como o anterior, Mar incógnito, trata-se de uma compilação de relatos de viagens. A sessão de autógrafos vai ocorrer neste sábado, na Livraria e Cafeteria Iluminura, a partir das 9h30.

Engenheiro mecânico formado pela Ufrgs, especialista em Termodinâmica pela Universidade Técnica de Moscou, Parizzi colabora com a Gazeta desde 2019, quando enviou um texto sobre a usina nuclear de Chernobyl. Foi o começo de uma trajetória que deve se estender por muito tempo (eu espero).
Falando em ampliar horizontes, não posso deixar de citar o lançamento, na semana passada (e também na Iluminura), do livro 21 textos para discutir racismo em sala de aula. A obra coletiva foi produzida pelo Grupo de Pesquisa “Identidade e Diferença na Educação” do Programa de Pós-Graduação Mestrado e Doutorado em Educação da Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc), com organização do professor Mozart Linhares da Silva e da doutoranda Luiza Franco Dias.

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Embora seja destinado a professores e estudantes, o conteúdo é de interesse geral. Racismo e preconceito estão na ordem do dia, afinal de contas. E os pesquisadores abordam o tema em seus mais diversos aspectos, desde a escravidão até a violência contemporânea e as disparidades sociais que afetam ainda hoje os afrodescendentes no Brasil.

Temos muito a aprender sobre isso também, por mais esclarecidos que nos julguemos.

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