Há vários anos, o irlandês Colm Tóibín, de 68 anos, é um forte candidato a receber o Prêmio Nobel de Literatura. E com toda razão; se e quando receber, estará se fazendo justiça com um romancista de primeira grandeza, desses que pairam como referência inconteste para todos, leitores e autores, que queiram desfrutar de um texto irretocável.
Para ter essa experiência cultural, mais um livro dele está chegando às livrarias brasileiras: é O mágico, em tradução de Christian Schwartz, com 544 páginas, que será comercializado a R$ 129,90. Os exemplares só devem chegar efetivamente às livrarias em meados de novembro, mas se encontram em pré-venda, e podem motivar a expectativa e o interesse em torno da obra desse autor.
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Nascido em Wexford, esse representante ilustre da nação que já nos legou James Joyce estreou com uma novela publicada em 1990. Tendo se formado em Dublin, atuando como jornalista, editor e crítico literário, chegou a residir na Catalunha, na Espanha.
Hoje, seus livros, com destaque para Brooklyn, O mestre, O testamento de Maria e Nora Webster, entre outros, granjeiam fãs no mundo todo. O mágico acaba por promover uma homenagem oportuna a um outro mestre das letras, o alemão Thomas Mann. É o retrato ficcional desse ícone da literatura que Tóibín conforma, evidenciando, uma vez mais, que grandes artistas não são grandes apenas por sua obra, mas pelo respeito e deferência a seus mestres.
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