Um mês após o início das enchentes, o Rio Grande do Sul registra 169 mortes, 806 feridos e 44 pessoas desaparecidas até o momento. De acordo com o boletim da Defesa Civil, divulgado às 9 horas desta sexta, 31, até agora mais de 619,7 mil pessoas não conseguiram voltar para as suas residências.
Desse total, cerca de 39,6 mil estão morando temporariamente em um dos 645 abrigos emergenciais disponíveis no Estado. Nesse período, mais de 2,34 milhões de pessoas foram afetadas de alguma forma pelas enchentes. É o equivalente a 21,56% da população total do Rio Grande do Sul, segundo dados do IBGE.
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A Secretaria da Saúde do Rio Grande do Sul confirmou mais duas mortes por leptospirose no Estado. Agora, já são sete vítimas da doença, que tem contaminação facilitada por enchentes que afetam cidades gaúchas desde o fim de abril.
Análises do Laboratório Central do Estado (Lacen) confirmaram a infecção das vítimas, dois homens, de 56 e 59 anos, que moravam em Porto Alegre e Canoas. Outros 10 óbitos seguem sob investigação e 141 casos já foram confirmados. Uma das vítimas era moradora de Venâncio Aires.
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