Passado mais de um mês do final da etapa de São Paulo da Copa do Mundo de Ginástica Artística, o governo estadual ainda não liberou os R$ 480 mil que prometeu para realizá-la. A Secretaria de Esporte, Lazer e Juventude era uma das organizadoras do evento, que ocorreu no ginásio do Ibirapuera entre 1 e 3 de maio. A Confederação Brasileira de Ginástica (CBG), a Caixa e alguns investidores privados bancaram e coordenaram a competição, cujo orçamento girou em torno de R$ 1,5 milhão. No dia 30 de abril, a Folha de S.Paulo revelou que a pasta havia dado entrada em convênio em 27 de fevereiro para destinar os R$ 480 mil. Porém, até a véspera da etapa não tinha feito a liberação.
Naquele mesmo dia, a secretaria afirmou por meio de nota que ele seria publicado no Diário Oficial seguinte (em 1º de maio). O que, de fato, foi. Mas a verba jamais acabou repassada. Questões burocráticas e jurídicas travaram a liberação dentro do governo paulista. Elas estão relacionadas, principalmente, à proximidade da assinatura do acordo com o início da competição e também pelo fato de outros gastos já terem sido feitos antes da aprovação.
A Copa do Mundo é o principal circuito internacional de ginástica. O Brasil não recebia uma etapa desde 2006, quando São Paulo recebeu a superfinal que reunia os melhores atletas de cada aparelho. Nos dois anos imediatamente anteriores, a capital paulista e o Rio de Janeiro também tinham recebido uma etapa. Participaram do torneio em maio o campeão olímpico na prova de argolas, Arthur Zanetti, e novas promessas da ginástica nacional, como Angelo Assumpção e Flávia Saraiva.
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