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Um mês após confusão em blitz, envolvidos são ouvidos

Passado um mês da abordagem que terminou em muita confusão durante uma blitz da Operação Balada Segura, a sindicância aberta pela Prefeitura de Santa Cruz do Sul para apurar a conduta dos agentes naquele episódio está em fase de instrução. Segundo o secretário de Administração e Transparência, Vanir Ramos de Azevedo, testemunhas estão sendo ouvidas e documentos, analisados.

Segundo ele, em um primeiro momento a sindicância vai apurar o que, de fato, aconteceu naquela noite. Se for constatado que houve excesso por parte de algum fiscal de trânsito, aí sim será instaurado um processo para apurar a conduta do profissional. O secretário salienta que, de forma preliminar, acredita-se que os guardas municipais não teriam envolvimento, uma vez que teriam chegado ao local depois que a confusão já tinha iniciado. 

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A Brigada Militar também abriu uma investigação interna e um inquérito policial militar está em andamento. De acordo com a BM, o processo está em fase de oitiva das testemunhas e partes envolvidas. O prazo para a conclusão é de 40 dias, que podem ser prorrogados por mais 20 se houver necessidade.

Relembre

A confusão foi na noite de 22 de setembro. Durante uma blitz da Operação Balada Segura, os fiscais de trânsito abordaram um carro no qual estavam a mulher do advogado Luiz Fernado Iser e duas filhas do casal, uma de 15 e outra de 19 anos. A ação foi na Rua Marechal Floriano, junto à Praça Getúlio Vargas.

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A motorista estava com a CNH suspensa e recusou-se a fazer o teste do bafômetro. Quando o filho e o marido da condutora chegaram ao local, houve discussão e a confusão envolveu azuizinhos, policiais militares e guardas municipais. Três pessoas – inclusive o advogado Iser – foram levadas à Delegacia de Polícia de Pronto Atendimento (DPPA) e liberadas em seguida.

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