Depois de um período de estabilidade em decorrência da pandemia do coronavírus, o mercado da construção civil iniciou 2023 com expectativa de crescimento de 2% no Brasil. Ainda no ritmo da retomada, o setor vive uma onda de otimismo com as mudanças anunciadas recentemente para o programa Minha Casa, Minha Vida (MCMV), que passou a adotar novos patamares de juros, subsídio e teto para valores dos imóveis que podem ser financiados. A tendência de recuperação é reforçada pelo aumento nas contratações de mão de obra. Segundo a Confederação Nacional da Indústria (CNI), o índice de evolução do número de empregados na construção ficou em 50,7 pontos em maio passado. O resultado é melhor do que o registrado em maio de 2022 (48,9 pontos) e em abril de 2023 (50 pontos).
Acompanhando essas projeções, a 8ª Construarte e a 9ª Multifeira, que começaram ontem e seguem até o próximo domingo em Santa Cruz do Sul, prometem fomentar ainda mais esse setor que é reconhecido como um dos mais importantes para a economia local. Com 125 expositores no Parque da Oktoberfest, o evento ganhou novo formato e atrativos para conquistar o público de Santa Cruz do Sul e região.
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Aumenta a confiança para o segundo semestre
Além das exposições de produtos e serviços, a comissão organizadora preparou uma programação de caráter técnico com palestras voltadas aos profissionais da área. As inovações, aponta o coordenador da Construarte e Multifeira, o engenheiro civil Leo Azeredo, foram construídas em conjunto pela equipe responsável a fim de diversificar as atrações e proporcionar uma experiência diferenciada aos visitantes. “As projeções para a construção civil e mercado imobiliário indicam uma evolução no segundo semestre. Santa Cruz é extremamente privilegiada e mantém sempre o mercado muito aquecido”, afirmou.
Um relatório da Secretaria Municipal de Planejamento divulgado em maio confirma a análise do coordenador. Segundo a pasta, a quantidade de projetos residenciais e comerciais aprovados cresceu 29% em 2022 na comparação com 2021. A evolução aponta que em 2020, no auge da pandemia, foram 797 autorizações, passando para 1.171 no ano seguinte até chegar aos 1.509 pedidos homologados no último período. Boa parte dessas obras ainda está em andamento, o que contribui para fomentar o mercado de materiais, acabamentos e itens de decoração, além de toda a rede de serviços envolvida nas diferentes etapas da execução. Além do mais, há a previsão de lançamento de empreendimentos imobiliários para os próximos meses, o que ajuda a aquecer ainda mais o setor.
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Divulgada anualmente, a pesquisa IPC Maps indicou que dos cerca de R$ 5,9 bilhões a serem gastos pelos santa-cruzenses ao longo deste ano, a maior parte deve ser destinada para a categoria habitação, com R$ 1,3 bilhão, que envolve tudo relacionado à manutenção do lar. Em materiais de construção, por sua vez, a apuração realizada há cerca de 30 anos indica um potencial de consumo na faixa dos R$ 204,9 milhões.
“Para os profissionais da área, a feira tem grande representatividade, desde equipes que trabalham em obras, lojistas, construtoras, até corretores, engenheiros e arquitetos. Todos terão muitas atrações e oportunidades de negócio”, complementa Azeredo.
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