Às terças e quintas-feiras, um colaborador da Gazeta compartilha uma dica de um livro, um filme e um álbum musical com os leitores, como um estímulo cultural. Veja as indicações de Lula Helfer, fotógrafo da Gazeta do Sul.
Um livro
Meu nome é vermelho, do escritor turco Orhan Pamuk, é daqueles livros inesquecíveis. Grande romancista, nasceu em Istambul, cidade na qual mora e que usa como paisagem em seus textos. Nesta obra específica, lança mão de 19 narradores, até um cachorro, para construir um enredo policial que, no pano de fundo, envolve uma história de amor e o ambiente de fronteira entre o Oriente e o Ocidente.
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Um filme
Na condição de fotógrafo, sou admirador da obra do mineiro Sebastião Salgado, um dos grandes nomes da fotografia e da arte no Brasil. No filme O Sal da Terra, de 2014, dirigido por ninguém menos que Wim Wenders, em parceria com Juliano Salgado, filho de Sebastião, recupera-se a trajetória do mestre, que eterniza paisagens e momentos, mas também luta pela preservação da natureza e da vida.
Um disco
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As Bahias e a Cozinha Mineira são as vocalistas trans Assucena e Raquel Virgínia, mais Rafael Acerbi, que se conheceram no curso de História da USP, formando o grupo em 2011. Tarântula, de 2019, é o terceiro álbum do grupo, agora conhecido basicamente como As Bahias. Estão ali influências de Gal Costa e Clube da Esquina. Têm como mote identificar as formas de expressão das mulheres.
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