Cada vez mais desligados do mundo natural, cada vez mais artificiais e articializados, os cidadãos contemporâneos por vezes não têm qualquer noção ou compreensão sobre os ciclos da natureza. Assim, ao mesmo tempo não percebem os sinais (normalmente claros) que o entorno emite, e que poderiam ajudar a evitar sérios dissabores. Bem ao contrário das gerações de hoje, que preferem saber do clima das próximas duas horas pela telinha de um celular a olhar pela janela e ver o comportamento óbvio das nuvens, as do passado sabiam ler o ambiente como a palma da sua mão.
É o que evidencia um livro de leitura deliciosa, muito informativa: A arte perdida de ler os sinais da natureza, do escritor britânico, aventureiro e navegador Tristan Gooley, 50 anos, foi lançado no Brasil pela editora Auster, com 400 páginas. O relato e as observações de Gooley têm o dom de nos abrir os olhos quase como se ele abrisse uma janela para uma paisagem exterior e dissesse: olha isso!
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O mais óbvio (e até constrangedor!) é que aquilo que o autor aponta certamente era algo conhecido e percebido por pais, avôs ou bisavôs, e que os mais novos chamam de ultrapassados. Elenca nada menos do que 850 dicas (algumas das quais, como enfatiza, simplesmente infalíveis), que podem sugerir mudanças de comportamento do clima, a curtíssimo, curto, médio ou longo prazos. Se o ser humano não se orienta por tais sinais, isso é um problema dele: porque todas as demais espécies, com seu faro pela sobrevivência, são muito mais rápidas em obedecer e agir para se preservar.
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