A Gazeta Grupo de Comunicações, com seus parceiros, anunciou recentemente a criação de um marketplace (Achouu aqui) voltado para empresas da região. Trata-se de um espaço virtual, onde os empreendedores do Vale do Rio Pardo e Centro-Serra poderão comercializar seus produtos para os clientes vizinhos e para onde quer que a internet possibilite. É uma forma de unir a comodidade de fazer compras sem sair de casa com o fato de que está fazendo a economia local girar. Será prático, rápido e importante, especialmente em um momento em que é reforçada a necessidade de incentivo à reconstrução do Rio Grande do Sul.
A ferramenta pode ser vista por diferentes prismas. Um dos destaques é o fato de que amplia, de forma exponencial, os prospects, dando maior potencial de venda aos empresários locais, sem que para isso seja necessário ampliar seu espaço físico – pelo menos não o que demanda ponto e vitrine. Além disso, é uma forma de manter aberto o seu estabelecimento 24 horas por dia, sete dias por semana, rendendo, inclusive, quando o proprietário e os funcionários do empreendedor estão dormindo. Por fim, garante a manutenção e ampliação da geração de emprego e renda. Isso faz a economia aquecer, amplia as vagas e auxilia na retomada do desenvolvimento gaúcho.
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Quem ainda tem dúvida se é uma ótima estar inserido nessa plataforma, tanto entre as empresas que colocarão seus produtos à disposição quanto entre os clientes que farão as compras, deve parar para pensar se é melhor fazer negócios e garantir o desenvolvimento na região e no Estado ou aumentar a renda de chineses ou norte-americanos, continuando a comprar dos tradicionais marketplaces mundiais. Será que é melhor garantir o dinheiro circulando aqui e gerando emprego para nós, nossos filhos e netos, ou fazer com que Estados Unidos e China cresçam ainda mais?
Penso, mesmo sem ter nada contra esses dois países e sua gente, que é o momento de bancarmos o Pedro Ortaça, quando destaca o “timbre de galo” do povo gaúcho: “Rio Grande, berro de touro; quatro patas de cavalo; quem não viveu este tempo, vive esse tempo a cantá-lo. E eu canto porque me agrada, neste meu timbre de galo”. Os moradores deste torrão do Brasil não podem dobrar-se diante das dificuldades atuais, que em “meus desassossegos sentam na varanda, pra matear saudades nesta solidão. Cada por de sol, dói feito uma brasa, queimando lembranças, no meu coração”, como canta João Chagas Leite.
Somos como a Anita, da Marlene Pastro: “Anita morena da pele macia, amante de noite soldado de dia, um filho no braço no outro um fuzil, um filho no braço no outro um fuzil.” Aderir ao Achouu aqui é um compromisso com a sociedade local e um investimento no futuro.
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