Os ventos fortes que atingiram Santa Cruz na tarde dessa quarta-feira, 17, causaram estragos em pontos de Santa Cruz do Sul, especialmente no Residencial Viver Bem. Parte das casas do local, inaugurado há quase dois meses, ficaram destelhadas e tiveram forro caído. Indignados, os moradores realizaram um protesto na manhã desta quinta-feira, 18.
A vice-prefeita e secretária municipal de Inclusão, Desenvolvimento Social e Habitação, Helena Hermany, esteve no local conversando com os moradores. Segundo dados divulgados por ela na Rádio Gazeta, cerca de 200 casas foram atingidas, das quais 20 ficaram em estado muito ruim e quatro estão com forro e telhado completamente caídos. Naquelas mais prejudicadas, a Defesa Civil está realizando uma avaliação e é possível que sejam interditadas.
Conforme avaliação divulgada pelo diretor para Assuntos de Segurança e Cidadania da Guarda Municipal, tenente coronel Carlos Eduardo Guterres Coelho, foram distribuídas 11 bobinas de lonas plásticas, o que representa 1,1 mil metros do material. Para ele, a situação dos moradores está sendo solucionada com rapidez, já que 90% das casas que foram destelhadas já receberam atendimento.
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Helena afirmou que entrou em contato com o superintendente-geral da Caixa Econômica Federal e salientou que os engenheiros do banco devem vir a Santa Cruz do Sul nesta tarde para avaliar a situação. A vice-prefeita explicou que os moradores do Residencial Viver Bem que estão passando por problemas devem ligar para o número disponibilizado pela Caixa na chave de cada casa. Segundo ela, é importante que a ouvidoria seja informada do que está acontecendo.
Nos dois alagamentos que já atingiram as casas do Viver Bem os moradores que perderam móveis foram ressarcidos pela empreiteira, conforme contou a vice-prefeita. Desta vez, a empresa ainda não informou que medida será adotada. Problemas relacionados a temporais devem ser comunicados à Guarda Municipal, através do número 153.
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