O Dia da Mulher (comemorado ontem, 8 de março) sempre é ocasião, assim como são outras datas especiais, para que particularmente expresse a quem está mais próximo os sentimentos que inspiram, por meio de palavras, iniciativa humana que tenta manifestar o melhor que pode, e de flores, que em si já são expressão divina. Neste ano, busquei frisar no escrito às mulheres da casa, e o estendo para todas, a relação direta e inseparável com a família, como irmãs gêmeas, fêmeas, em que uma depende da outra e no amor se alimentam e sustentam.
Tenho a felicidade de viver em ambiente de muitas mulheres (esposa, três filhas, duas netas, sogra), ultimamente mais equilibrado com a chegada de genros e netos. As mensagens que sempre deixo nesta data, a esse imenso público feminino, ressaltam justamente tal fato, como esta: “Na casa das muitas mulheres / Não sou apenas Benno / Sou bendito, sou bento”. Em outra, falei das “Mulheres que todo dia são / Encanto, doçura, flores, amor profundo / Que fazem de mim o homem mais feliz do mundo”.
Posso ter até exagerado um pouco, mas não há dúvida de que é muito bom ter sempre a convivência com a mulher, não por acaso associada à flor, assim que muitos e singelos versos já dediquei a essa muito adequada associação de criações naturais, como os que seguem: “Pétalas enfeitam o lar / Exalam cheiro de carinho / Transformam o lugar / aconchegante ninho”. Mas as reconheço – e cada vez mais – como “As poderosas – Elas estão no poder/ Na casa e no meu ser / A elas me rendi / Com elas aprendi”.
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Quando, e nas tantas vezes em que acontecem questionamentos, cabe rememorar este poema completo, feito lá em 2011: “Mulher / Pura Emoção / Em ebulição / O que queres? /Flores? / De muitas cores /Amenizando dores / O que queres? Amor? / Seja como for / Sempre confortador / O que queres? / Companhia? Para todo dia / Sempre em harmonia / O que queres? / Compreensão? Que entenda o não / Que estenda a mão? O que queres? /Alegria? / No seu dia / Todo dia / Mulher – O que queres? Que já não te dei / Que já não tentei”.
Descendo do plano poético para a vida real, que para ter graça também não pode dispensar a poesia, é preciso aproveitar a lembrança especial da mulher para elevar as virtudes e qualidades que a caracterizam, e que parecem cada vez mais essenciais em nossa existência. Basta mencionar sua sensibilidade, generosidade, carinho, cuidado com a vida, sem dúvida mais presentes nela do que no homem. Quando tanto se clama por mais atitudes preventivas na saúde, mais solidariedade humana, menos tensão nas relações familiares e sociais, eis um momento em que todos poderiam tentar ser um pouco mais “femininos” no trato com a vida, própria e dos outros, para que esta possa ser mais saudável, harmoniosa, bendita e feliz.
Não é o que todos querem? Que assim possamos, cada qual e nesse propósito, fazer o próprio esforço, no meio em que se está inserido, com a gente que está ao redor.
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