O resultado de um plantio realizado em 2005, durante o 2º Encontro Sul-Brasileiro Verde é Vida, passa a render frutos. No Parque de Exposições da Expoagro Afubra, o Bosque do Verde é Vida já figura entre os ambientes mais queridos pelos visitantes. Um recanto de sossego, sombra boa, ar fresco e muito verde. A partir desta edição, inclusive, o espaço, localizado atrás do Restaurante 2, passa a integrar a programação oficial, com atividades voltadas à educação socioambiental. Por lá é possível conferir exposição de ferramentas de floresta e implementos agrícolas antigos, entre outros atrativos, como canoa, carroça e a brincadeira do laço em bois de madeira.
De acordo com o coordenador pedagógico do Verde é Vida, José Leon Macedo Fernandes, o objetivo é mostrar aos visitantes o trabalho desenvolvido pelas instituições de ensino parceiras do Verde é Vida. “Aquelas que se destacam na coleta de sementes e no projeto de recuperação e proteção de nascentes poderão utilizar esse espaço para compartilhar suas experiências”.
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Sob a sombra das 230 árvores nativas, de 130 espécies diferentes, representando as coletas da Bolsa de Sementes, também é possível realizar piqueniques ou apenas descansar da caminhada. Na manhã desta quarta-feira, 20, por exemplo, Maria Eduarda Sehgno, de 15 anos, aproveitava o bosque ao lado dos colegas do Colégio Romano Nossa Senhora Auxiliadora, de Rio Pardo. “É um espaço muito bom, de clima agradável, para curtir com os amigos”.
Em meio às árvores também são realizadas apresentações de cases da Bolsa de Sementes e do Projeto Nasce Vida. De Encruzilhada do Sul, o professor João Batista Fontoura Cardoso acompanhava o grupo de 100 estudantes do Colégio Estadual Técnico Dr. Zeno Pereira Luz. “Já está no nosso calendário anual visitar a Expoagro Afubra”. No bosque, eles apresentaram dois projetos realizados em parceria com o projeto Verde é Vida. Um deles relacionado à Bolsa de Sementes e outro voltado à restauração e à preservação de nascentes.
“Nós recebemos jovens de todo o Vale do Rio Pardo. Essas parcerias são muito importantes, uma vez que a escola se configura como centro de estudos e formação. Nós temos que ser o exemplo”. Por falar nisso, no fim de 2023, foram plantadas cerca de 150 mudas de árvores nativas em área de nascente na própria instituição. “Quem sabe possamos ter um bosque parecido com esse no futuro”.
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