“Parece que estou sonhando, não tem comparação. Antes, eu vivia numa casa cheia de frestas e buracos e goteiras, e agora, poder dormir sem essa preocupação parece um sonho.” É assim que a doceira Simone Telles Pontel, de 33 anos, define a atual realidade. Mãe de Samuel, 3 anos, ela é uma das santa-cruzenses que mudaram para o Loteamento Mãe de Deus.
Há um ano, Simone e outras 563 famílias, algo em torno de 3 mil pessoas, foram transferidas de áreas em situação de risco e vulneráveis de Santa Cruz, para moradias novas em dois loteamentos: Mãe de Deus, no Bairro Santuário, e Santa Maria, no Bairro Santa Vitória. Até então, os beneficiários viviam em pontos localizados em nove bairros da Zona Sul, como a Rua das Carrocinhas, no Loteamento Beckenkamp, a Aldeia, do Bairro Margarida, e Rua da Candelária, do Bairro Faxinal.
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O projeto habitacional iniciou em 2017, quando a então vice-prefeita Helena Hermany esteve em Brasília, no Ministério das Cidades. Na ocasião, ela solicitou que a execução das moradias migrasse para um programa específico do governo, e que o valor estimado em mais de R$ 36 milhões fosse a fundo perdido. Isso significava que a execução do projeto não iria onerar os cofres do município, e as moradias não teriam nenhum custo para as famílias.
Hoje prefeita, Helena Hermany relembra o que a conquista representou. “Foi uma das maiores como gestora no município. Nunca admiti deixar famílias morando em lugares em situação de risco ou em casas muito precárias. Ter um lar com boas condições é essencial para que pais e filhos possam ter uma vida com dignidade”, afirmou.
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Atualmente, os locais em que as famílias moravam apresentam uma nova realidade. Nas áreas de remoção, agora florescem mudas de árvores nativas e grama, trabalho executado pela Secretaria de Meio Ambiente, Saneamento e Sustentabilidade. Os terrenos foram cercados, para evitar novas invasões, pois são lugares que oferecem riscos para quem deseja se instalar. Moradora do Bairro Santa Vitória, a aposentada Eva dos Santos relembra bem. “Aqui moravam famílias muito pobres e em situação muito triste, com casas muito ruins. Graças a Deus, agora estão bem e em condição melhor, e o terreno aqui está bonito também”, conta.
Segundo a Secretaria de Habitação, Desenvolvimento Social e Esporte (Sehase), entre os meses de agosto e outubro do ano passado, todas as 563 famílias foram transferidas para novas casas. Sônia Maria Weber, assistente social da Sehase, acompanhou a operação e transferência. “Ver a transformação na vida dessas pessoas é um sentimento de felicidade, pois a casa não se resume apenas à questão material, mas sim na qualidade de vida e, principalmente, numa vida digna”, declara.
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O titular da pasta, Everson Bello, destaca o empenho do município e a mudança de vida para os beneficiados. “É uma felicidade sem tamanho poder comemorar junto com essas 563 famílias o primeiro aniversário desse importante e decisivo passo dado rumo a uma vida muito mais digna, segura e confortável”, afirmou.
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