Últimos dias antes do Natal

A poucos dias do Natal, milhares de pessoas começaram a corrida para fazer compras. Mesmo pressionadas pela escassez de tempo, ainda mais que possivelmente existam outras providências, há a preocupação de encontrar as melhores ofertas. É claro que isso nem sempre será possível, principalmente porque a disponibilidade de produtos já estará mais limitada, além de sobrarem os itens com preços maiores, nesses tempos de inflação em alta. 

Com o avanço da vacinação permitindo a retomada mais tranquila das atividades comerciais no país, estima-se que quase 80% dos consumidores vão fazer compras neste fim de ano, representando um aumento de quase 50% em comparação com 2020. Para quem deixou as compras  para a última semana antes do Natal – seriam por volta de 40% dos consumidores – é maior a possibilidade de incorrer em gastos precipitados ou por impulso.

Das inúmeras dicas e recomendações para não se enrolar neste fim de ano com dívidas que podem, eventualmente, comprometer o orçamento pessoal ou familiar, emitidas por diversos especialistas, algumas são constantes:

Publicidade

  1. Fazer um diagnóstico ou análise da situação financeira pessoal ou familiar: a recomendação padrão é durante um mês, se tiver renda fixa, ou três meses, e a renda for variável,  anotar todos os gastos, desde o valor de um simples cafezinho até a prestação do carro ou da casa. Como, agora, não dá mais tempo de fazer isso, a orientação é levantar todas as despesas previstas para o mês, relacionar as dívidas vencidas e vincendas; lembrar-se dos gastos anuais previstos para os primeiros meses do novo ano, como IPVA, IPTU, material escolar, etc; com este levantamento já é possível ter uma ideia da situação financeira pessoal ou familiar;
  2. Definir quanto quer ou pode gastar com presentes, além de festas, viagens, etc;
  3. Fazer uma lista das pessoas que quer presentear e o valor de cada presente, ajustando o valor à capacidade de pagamento;
  4. Cuidar com o amigo secreto: participar de vários grupos pode pesar no bolso; se for o caso, agradeça ao convite, sabendo que ninguém vai deixar de ser seu amigo só porque não participou da brincadeira do amigo secreto;
  5. Antecipar as compras: além de mostrar planejamento, a pessoa foge do caos das lojas, nos dias anteriores ao Natal.  Neste ano, entretanto, isso não será mais possível;
  6. Priorizar compras pela internet: geralmente, tem preços menores, mas, nesta última semana antes do Natal, é enorme o risco de não receber a encomenda a tempo;
  7. Negociar preços: pela internet é mais difícil negociar descontos; já na loja física, cara a cara com o vendedor ou o gerente, é possível conseguir algum desconto ou vantagem;
  8. Comprar após as festas: depois do Ano Novo, começam as liquidações; é possível economizar na compra, contando com a compreensão do presenteado;
  9. Fazer você mesmo: quem tiver habilidades especiais poderá fazer o presente, certamente com custos menores; além disso, quem dá um presente feito artesanalmente passa uma mensagem de carinho especial e sentimento diferenciado pela pessoa.

A compra de presentes – não só no Natal – pode ser um dos vilões para o desequilíbrio financeiro das pessoas e famílias. Tudo porque os presentes, principalmente de aniversários de amigos e colegas das crianças, não são incluídos no planejamento mensal ou anual de gastos. Diferente de outras despesas que  são previstas para cada mês – supermercado, prestações, celular, condomínio, energia elétrica, etc – as compras de presentes, muitas vezes, só são lembradas na véspera ou na data de algum evento, quando se pode estar “desprevenido” financeiramente, sendo obrigado a apelar para o cheque especial ou cartão de crédito.

Por isso, como lição de casa para o próximo ano, inclua no orçamento, mensalmente, os presentes que deseja comprar, reservando um valor para isso. Na escolha do presente, verifique a real necessidade do presenteado. Pode ser que aquele presente que parece ser “a cara do presenteado” vai ficar em algum canto, sem utilidade, ou, então, o presente, como um pet, não vá estar nos planos de pais ou responsáveis de alguma criança. Observe que, conforme pesquisa da empresa de soluções pré-pagas, Blackhawk Network, 9 em cada 10 brasileiros preferem o cartão-presente digital como presente. Com um pouco de pesquisa, é possível  identificar alguma necessidade ou desejo da pessoa presenteada, sendo que, então, o presente é muito bem recebido e ajuda na redução de despesa daquela pessoa que não precisa comprar determinado item que ela muito queria ou precisava.

LEIA OUTROS ARTIGOS DE FRANCISCO TELOEKEN

Publicidade

Quer receber as principais notícias de Santa Cruz do Sul e região direto no seu celular? Entre na nossa comunidade no WhatsApp! O serviço é gratuito e fácil de usar. Basta CLICAR AQUI. Você também pode participar dos grupos de polícia, política, Santa Cruz e Vale do Rio Pardo 📲 Também temos um canal no Telegram! Para acessar, clique em: t.me/portal_gaz. Ainda não é assinante Gazeta? Clique aqui e faça sua assinatura agora!

Heloísa Corrêa

Heloisa Corrêa nasceu em 9 de junho de 1993, em Candelária, no Rio Grande do Sul. Tem formação técnica em magistério e graduação em Comunicação Social, com habilitação em Jornalismo. Trabalha em redações jornalísticas desde 2013, passando por cargos como estagiária, repórter e coordenadora de redação. Entre 2018 e 2019, teve experiência com Marketing de Conteúdo. Desde 2021, trabalha na Gazeta Grupo de Comunicações, com foco no Portal Gaz. Nessa unidade, desde fevereiro de 2023, atua como editora-executiva.

Share
Published by
Heloísa Corrêa

This website uses cookies.