A poucos dias do Natal, consumidores que deixam para a última hora começaram a corrida para fazer compras. Mesmo pressionadas pela escassez de tempo, ainda mais que possivelmente existam outras providências, há a preocupação de não encontrar o que pretendem comprar. Além disso, para quem deixou as compras para a última semana antes do Natal, – seriam por volta de 40% dos consumidores – é maior a possibilidade de incorrer em gastos precipitados ou por impulso.
Das inúmeras dicas e recomendações para não se enrolar financeiramente neste fim de ano emitidas por diversos especialistas, algumas são constantes:
A compra de presentes – não só de Natal – pode ser um dos vilões para o desequilíbrio financeiro das pessoas e famílias. Tudo porque os presentes, principalmente de aniversários de amigos e colegas das crianças, não são incluídos no planejamento mensal ou anual de gastos.
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Diferente de outras despesas que são previstas para cada mês – supermercado, prestações, celular, condomínio, energia elétrica etc – as compras de presentes muitas vezes só são lembradas na véspera ou na data de algum evento, quando se pode estar “desprevenido” financeiramente, sendo obrigado a apelar para o cheque especial ou cartão de crédito.
Na escolha do presente, verificar a real necessidade do presenteado. Pode ser que aquele presente com a “a cara do presenteado” vai ficar em algum canto, sem utilidade, ou, então, como um pet, pelas implicações de cuidados, não estar nos planos de pais ou responsáveis de alguma criança. Observar que, conforme pesquisa da empresa de soluções pré-pagas, Blackhawk Network, nove em cada dez brasileiros preferem o cartão-presente digital como presente.
Como lição de casa para o próximo ano, incluir nas atividades diárias o apontamento financeiro de todas as entradas e saídas de dinheiro, que pode ser feito numa simples folha de papel, numa planilha de computador ou num App.
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Durante 30 a 60 dias – se a renda for fixa -, ou até 90 dias – se for variável – anotar todos os gastos, desde o valor de um simples cafezinho até a prestação do carro ou da casa. Com esses números é possível fazer um diagnóstico financeiro pessoal ou familiar; a partir desse diagnóstico efetuar os ajustes necessários, reduzindo, substituindo ou eliminando gastos.
O importante é que os dados sejam utilizados para bem conduzir as finanças pessoais e familiares e planejar os meses seguintes. Pessoas que conseguem manter as finanças em dia, geralmente, possuem bons hábitos financeiros.
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