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Último dos condenados por assalto contra policial militar em Santa Cruz é preso

Foto: Alencar da Rosa/Banco de Imagens

O último dos quatro condenados por terem assaltado um policial militar em Santa Cruz do Sul há pouco mais de três anos já está atrás das grades. Sentenciado pelo crime, Cássio José da Silva, de 30 anos, foi preso na manhã dessa terça-feira, 28, pela Brigada Militar. A captura foi realizada às 9 horas, em uma residência da chamada Travessa Copame, no Bairro Bom Jesus.

Havia contra ele um mandado de prisão definitiva, assinado pela juíza Luciane Inês Morsch Glesse, titular da Vara de Execuções Criminais (VEC) Regional, pelo delito de roubo majorado. A pena para o homem foi fixada em seis anos e oito meses, no regime semiaberto. Após registro na delegacia, o condenado foi conduzido ao Presídio Regional de Santa Cruz do Sul, para dar início ao cumprimento da sentença. Além dele, outros três homens foram condenados pelo mesmo assalto.

RELEMBRE: Acusados de assaltar policial militar são presos pela Polícia Civil

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São eles Jackson Romário dos Santos, de 29 anos; Jandrei Alencar de Oliveira, de 28; e Murillo da Silva, de 35. Estes já cumpriam pena na Penitenciária Estadual de Venâncio Aires (Peva) e receberam, cada um, condenação de nove anos e dois meses de prisão. A sentença do homem preso terça-feira tem um tempo menor, pois foi considerada uma diminuição em virtude de uma confissão espontânea de sua participação no crime.

Investigação rápida e capturas

O caso emblemático que tem os quatro condenados como autores aconteceu em 7 de fevereiro de 2021 e foi desvendado por completo em uma investigação da Polícia Civil. A Gazeta do Sul acompanhou todos os desdobramentos da apuração.

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Na data do fato, por volta de 22 horas, um policial militar, ao chegar em sua casa, na Rua Taquara, no Bairro Esmeralda, foi abordado no portão. Dois homens, que a investigação apontou serem Jackson e Jandrei, o renderam, um deles portando uma arma de fogo. O brigadiano teve o celular e a pistola de uso profissional da corporação, da marca Imbel, roubados. Após o crime, os dois assaltantes embarcaram em um veículo, no qual, segundo a polícia, Cássio os aguardava, e fugiram.

Tão logo a ocorrência foi registrada, a 2ª Delegacia de Polícia (2ª DP) deu início às investigações. Chefiados pelo delegado Alessander Zucuni Garcia, após uma rápida apuração, os agentes capturaram Jackson no dia 1º de abril de 2021, em sua residência, na Rua Bruno Agnes, no Bairro Bom Jesus. Sabendo que os policiais civis estavam à sua procura nas imediações do Bairro Faxinal Menino Deus, Jandrei se entregou quatro dias depois, em 5 de abril de 2021.

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Já Cássio, que levou os comparsas até o local para cometer o crime, era proprietário do veículo utilizado no roubo e estava com o celular subtraído do brigadiano. Ele foi identificado e autorizado a responder ao caso em liberdade na época.

Envolvido comandou delito de dentro da Peva

No curso da investigação policial, que contou, inclusive, com a quebra de sigilo telefônico e apuração de dados encontrados em um celular apreendido em outra ocasião, foi possível reunir todos os elementos do crime contra os três homens já identificados, mas também para o mandante, Murillo da Silva. Ele era apenado da Peva na época e, de acordo com a Polícia Civil, foi o responsável por organizar a empreitada criminosa. “Buscamos elementos complementares que possibilitaram identificar esse apenado como quem ordenou os outros indivíduos a circularem pela cidade e roubarem um carro para cometer outro crime”, explicou o delegado Alessander Zucuni Garcia na época.

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Imagens das câmeras de segurança das proximidades do local foram importantes para identificar a dinâmica do delito. O inquérito a cargo da 2ª DP teve 150 páginas e foi remetido ao Poder Judiciário no dia 23 de abril de 2021. Com vasto material probatório, o documento detalhou minuciosamente a participação de todos os envolvidos, com evidências robustas. A denúncia contra os quatro acusados foi formalizada pelo Ministério Público. O processo correu no Poder Judiciário de Santa Cruz do Sul e foi analisado também pela 5ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul, tendo como desembargador Joni Victoria Simões.

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