Últimas horas para garantir o presente de Natal

A equipe de duendes do Papai Noel está em ritmo acelerado para garantir o atendimento a todos os pedidos feitos para o Natal. Faltam poucas horas para o Bom Velhinho visitar as casas e fazer a entrega dos presentes, no momento que proporciona a retomada das confraternizações familiares, depois de um ano em que distanciamento foi a palavra de ordem. Apesar de os protocolos estarem mais brandos, é importante que continuem sendo atendidas as orientações dos órgãos de saúde, tanto durante a festa natalina quanto na hora de fazer as compras.

O presidente da Câmara dos Dirigentes Lojistas (CDL) de Santa Cruz, Ricardo Fernando Bartz, enfatiza que a recomendação da entidade é de que as pessoas não deixem para adquirir os presentes ou fazer suas compras na última hora, a fim de que se evite aglomerações dentro das lojas. “Ainda estamos em meio à pandemia e é fundamental que cada um se cuide, usando máscara e higienizando as mãos com álcool em gel.”

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Além da orientação sobre cuidados sanitários, Bartz reforça o apelo da entidade para que os consumidores busquem adquirir produtos no comércio local. “Assim, fazem com que o dinheiro circule no mercado local”, frisa. Isso deve garantir a concretização da expectativa apontada na pesquisa feita pela CDL Santa Cruz com os associados. A previsão é de que o Natal de 2021 alcance acréscimo de 10% nas vendas.

Bartz adianta que o movimento na área central deve confirmar a projeção dos empresários. “Nos últimos dias está muito bom, e acredito que se mantenha até o final da tarde desta véspera de Natal.” Esse desempenho, no entanto, não chegou a representar, conforme a pesquisa com os comerciantes, aumento expressivo nas contratações temporárias. “O levantamento mostrou que a maioria não fez contratações temporárias para este final de ano”, refere.

O 13º salário influencia na movimentação

Se o pagamento antecipado do 13º dos aposentados do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) pode ter atrapalhado os resultados do comércio no fim de ano, conforme disse durante a semana o presidente da CDL, Ricardo Bartz, o que os trabalhadores receberam no dia 20 acaba sendo responsável pelo incremento da movimentação nestes dias que antecedem o Natal.

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A constatação é da gerente de loja Jaqueline Freese. Ela percebeu a ampliação do fluxo de pessoas desde a segunda-feira, e a data com maior atividade é 23 de dezembro. “Na véspera de Natal vem muita gente, mas tradicionalmente na antevéspera costumamos receber a maior parte das pessoas”, enfatiza.

Trabalho nos estabelecimentos foi intenso nessa quinta-feira, antevéspera do Natal | Foto: Alencar da Rosa

Jaqueline conta que o seu estabelecimento chegou a criar um novo espaço, dentro da loja, para que fossem feitos os pacotes. “Antes fazíamos junto com o caixa, no pagamento, mas para reduzir a fila e organizar melhor, criamos esse novo segmento”, explica.

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O fato de embalar é considerado um diferencial. Muitos clientes, no entanto, preferem fazer os seus próprios invólucros; então, adquirem o pacote e montam em casa. Alguns deles, conta Jaqueline, levam listas com os presentes que precisam garantir para a família. “Tem os que buscam uma lembrança para o amigo-secreto, aquele que é retirado na hora da festa”, ressalta.

Como uma alternativa de unir o útil ao agradável, alguns pais adquiriram mochilas novas, que podem ser utilizadas no período de aula, além de ser uma boa opção de presentes. “Brinquedos, itens para casa, mochilas; a procura por produtos neste ano está bem variada”, elenca a gerente. A busca por material escolar também representa movimentação no período, pois algumas instituições de ensino já liberaram as listas para o próximo ano letivo.

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Menos fantasia, mas com os mesmos hábitos de sempre

Com os termômetros aproximando-se dos 30 graus e a sensação térmica ultrapassando esse patamar, mãe e filha, Marta Andréia Behm e Carolina Nascimento, refrescavam-se com um sorvete na Praça Getúlio Vargas. “Não dá para deixar de pegar um sorvete, quando se vem para o Centro fazer as compras”, diz Marta.

Ela lamenta o que considera a diminuição da fantasia natalina, dizendo que as crianças da atualidade entendem a história do Papai Noel e conhecem a origem dos presentes. “Não é ruim para elas, porque já vivem nesta situação, mas para nós, que esperávamos ansiosos a chegada, é bastante estranho”, comenta.

Carolina e Marta Andréia garantiram presente e um sorvete | Foto: Alencar da Rosa

Enquanto aprecia o sorvete, a menina Carolina segura com muita atenção o presente solicitado. Ela pediu uma princesa da Disney e já vai poder brincar com ela antes. “A mãe deixou eu abrir hoje (quinta-feira)”, justifica.
E se aguardar a chegada da meia-noite não é mais justificado, um outro hábito natalino persiste: deixar para a última hora para fazer as compras. A correria cotidiana faz com que seja protelado o momento de ir às lojas, até que chegue ao limite. “Acabo sempre vindo na última hora”, resume Marta.

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A situação é igual com as amigas Mabi Miranda e Daniela Durante. Elas moram no Bairro Universitário, em Santa Cruz do Sul, e tiveram de enfrentar as filas da antevéspera natalina para fazer as compras. “Deixar para a última hora é padrão”, admite Mabi. As lojas atendem até as 17 horas desta sexta-feira, 24. No sábado, 25, estarão fechadas.

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