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Uli Assmann: o alquimista que encanta com a sua voz

Santa-cruzense Uli Assmann, 68 anos, dono de voz inconfundível

Quando o santa-cruzense Raul José Assmann, o popular Uli Assmann, decidiu finalmente mergulhar na música, já estava com mais de 40 anos. Mas bastaram alguns ensaios e eis que fora simplesmente capturado pela arte. Começava, ali, a amarrar as pontas de sua própria história de vida; afinal, é filho de um músico referencial na cena artística e cultural de toda a região. Seu pai, Eugênio Lodar Assmann, foi um dos fundadores da inesquecível Orquestra Cassino, nos anos 50, bem como de outras formações, como a Orquestra Jatibá e a Jazz Ideal. E fora ainda professor de música, ajudando a preparar muitas gerações para a arte.

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Uli nasceu no dia 6 de junho de 1955, o mais novo de quatro irmãos (René Anselmo, Elaine Terezinha Fengler e Celso Luiz – tiveram ainda um mano falecido quando criança, Elmo). Ao lado dos pais, seu Eugênio e dona Elfrida, ambos falecidos, cresceram acompanhando o movimento em relação a ensaios e apresentações dos conjuntos. Porém, por essa época nenhum dos filhos chegou a se sentir vocacionado para a mesma área artística do pai.

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No final, só Uli, já com mais de 40 anos, sentiu reviver esse prazer em torno da música. Quando jovem, formou-se tecnólogo em Processamento de Dados, pela Unisinos, e ali conviveu com o santa-cruzense André Dreher, este sim já desde aquela época envolvido com a atividade musical. O tempo passou, Uli retornou a Santa Cruz, atuou como programador na Associação Pró-Ensino de Santa Cruz (Apesc) e por 15 anos trabalhou na empresa Mor.

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Até que, na década de 1990, foi conferir uma apresentação de alguns amigos no antigo Café Floriano, no Centro. Por lá estava justamente André Dreher, ao lado de Marco Rocha e de Astor Rocha, e com eles foi conversar. Uli se entende como um ritmista nato, e foi isso que ele comentou com Astor, exímio baterista e professor desse instrumento. Bastou um convite para ensaio, algumas poucas interações com o grupo e, quando viu, já estava no palco, familiarizando-se com a condição de músico.

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Dessa aproximação nasceu a banda Os Al Kimistas, cuja formação base é justamente Uli na bateria e no vocal, Marco Rocha na guitarra e no vocal, e André Dreher no baixo. Atualmente, por vezes agregam-se ao trio Diego Maracci na bateria e Lucas Kist nos sopros e outros instrumentos. Tocam principalmente MPB e pop-rock, atendendo a convites em toda a região.

Em paralelo, a partir de seu mergulho na música, e logo já aposentado de suas funções na área de informática e programação, idealizou um tributo ao cantor inglês Elton John, uma de suas grandes predileções. Para concretizar seu intento, convidou justamente seus amigos da cena musical, com os quais já interagia. A primeira homenagem ao ícone da música pop mundial foi organizada em 2014, e desde então cinco tributos foram realizados, o mais recente deles em setembro deste ano.

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Salienta-se, nesse show, o fato de o timbre de voz de Uli ser muito assemelhado ao de Elton John. Na edição deste ano, ele se apresentou ao lado de banda composta por Diego Maracci (bateria), Samuel Weiss (percussão), André Dreher (contrabaixo), Serginho Schmitt (guitarra), Lucas Kist (sax/violino/flauta/harmônica/violão e vocais), Gilnei Ellwanger (teclado/vocais) e Gustavo Sehnem (piano/vocais).

Na vida familiar, Uli havia se casado em 1983 com Arlete Marlene Radünz, e com ela teve a filha Muriel, de 36 anos, doutora em Linguística e que reside em Berlim. Ele e Arlete hoje são divorciados. Além da participação em bandas e outras iniciativas artísticas em Santa Cruz e na região, eventualmente também se apresenta no formato voz e violão. Ao lado de Juliana Müller, é também um dos cantores da Santa Brass Band. Em todas as ocasiões, aos 68 anos, faz muito sucesso junto ao público o seu diferenciado e inconfundível vozeirão.

Cinco músicas referenciais para Uli Assmann:

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