A Turquia vai começar em breve a combater o grupo jihadista Estado Islâmico no Norte da Síria, declarou o chefe da diplomacia turco, Mevlut Cavusoglu, durante encontro com o chefe de Estado norte-americano, John Kerry, na Malásia.
“Atualmente, em conjunto com os Estados Unidos, treinamos e equipamos a oposição moderada (síria) e vamos também iniciar o nosso combate contra o Daesh (sigla árabe do Estado Islâmico), de modo eficaz”, informou o ministro aos jornalistas no início do encontro, realizado paralelamente à cúpula regional sobre segurança, organizada pela Associação das Nações do Sudeste Asiático.
“Depois será mais seguro para os opositores moderados que combatem o Daesh na região”, adiantou.
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Os Estados Unidos há muito que incentivam a Turquia, aliado histórico, a reforçar a luta contra o Estado Islâmico, mas Ancara tem se mostrado reticente.
A posição mudou após ataques que causaram mortes em território turco, alguns dos quais foram atribuídos ao grupo jihadista.
Desde então, a Turquia fez uma série de ataques aéreos, indicando que tinha como alvo militantes do Partido dos Trabalhadores (PKK) do Curdistão, no Norte do Iraque, assim como jihadistas do Estado Islâmico. Observadores afirmam que os combatentes do PKK foram visados muito mais frequentemente do que o Estado Islâmico nos ataques aéreos.
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Em julho, Ancara autorizou aviões militares norte-americanos a lançar ataques contra os jihadistas a partir de Incirlik, uma base aérea no Sul da Turquia.
A iniciativa marcou um aumento significativo do papel da Turquia na luta contra os militantes do Estado Islâmico, que ocuparam territórios no Iraque e na Síria.
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