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Tupimasala tem disco eleito entre os melhores de 2017

No meio da nova onda de futurismo que assola a moda, o cinema, as artes visuais e a música em alusão a uma vontade de fuga do planeta em retrocesso, surge o “Vênus”, novo álbum da banda Tupimasala sobre o feminino e “o universo em expansão”, como define a baterista Sabrina Homrich, que viveu boa parte da sua vida em Cachoeira do Sul, no interior do Rio Grande do Sul, e hoje mora na capital paulista.

Ao som de envolventes texturas eletrônicas, o álbum convida a dançar falando sobre sexualidade, violência, desejo, alteridade, sororidade, inquietude, independência, respeito e amor.

Concebido como uma opereta eletrônica para as pistas, o disco é dividido em três atos — “Eclipse”, “Trânsito de Vênus” e “Estrela d’alva”. Todas suas tracks são nomes de mulheres e contam histórias que falam sem pudores de temas ainda considerados tabus, como depressão (“Branca”), masturbação feminina (“Gabriela”), violência policial (“Graça da Sé”) e uso recreativo da maconha (“Joana Paraná”), por exemplo.

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Com participação especial da vocalista Assucena Assucena (As Bahias e a Cozinha Mineira), o álbum também conta com a produção do cantor e multi-instrumentista Pipo Pegoraro (Aláfia) e mixagem do músico Zé Nigro (Curumin e Anelis Assumpção).

Além de Sabrina, a banda também tem como integrantes a vocalista e compositora paranaense Samantha Machado, que fundou a banda em São Paulo, em meados de 2014, e os paulistas Hector de Paula e Adam Esteves, que operam as cordas e sintetizadores.

Ouça:

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