Categories: Pedro Garcia

Tudo aberto

Ainda é uma incógnita quem sentará na cadeira de presidente da Câmara de Santa Cruz em 2020. No ano passado, Bruna Molz (PTB) foi eleita em um polêmico acordo entre a oposição e parte da base aliada, arquitetado pelo prefeito Telmo Kirst (PSD). A previsão de que isso se repita para o próximo ano, porém, não deve se confirmar, já que a ala do PTB decidida a manter oposição a Telmo não quer mais saber de aliança com governistas – e muito menos eleger o líder de governo, Gerson Trevisan (PSDB), que era a ideia inicial. O assunto foi tratado por Trevisan e Alceu Crestani (PSDB) em uma reunião com Telmo durante a semana.

Quem será
O resultado disso pode ser uma aproximação entre a oposição e o bloco independente, formado pelas bancadas que desembarcaram do governo (PP, MDB e PDT). Nos bastidores, os nomes de Alberto Heck (PT) e Mathias Bertram (PTB) são citados como possíveis cabeças de chapa. Caso evolua, isso pode, no mínimo, fazer com que a chapa apoiada pelo Palacinho tenha menos votos do que no ano passado. A eleição será na segunda quinzena de dezembro.

Ficou por isso
Na minirreforma do secretariado anunciada essa semana por Telmo, o que mais surpreendeu a comunidade política foi o fato de Solange Finger ter ficado com uma diretoria. A expectativa era de que, por ter sido vereadora e fiel ao governo, ela ganhasse um cargo de secretária.

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Prazo de validade
A maioria dos novos secretários e diretores anunciados na terça-feira já tem data para deixar os cargos: início de abril, prazo previsto na lei eleitoral para desincompatibilização de quem pretende concorrer. Ou seja, na prática ficarão menos de cinco meses na função.

Boa vizinhança
Pré-candidato a prefeito, Alex Knak (MDB) esteve quarta-feira no ato de posse da nova executiva do PSL em Santa Cruz.

Pegou mal
Alguns vereadores não engoliram as declarações feitas pelo presidente do PP, Henrique Hermany, na quarta-feira. Henrique disse que a Câmara “vive uma situação de constrangimento” e afirmou, sem citar nomes, em racha de salários de assessores, nomeações de parentes e compra de apoio político. “Está todo mundo muito chateado”, citou um parlamentar.

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