Tsitsi Dangarembga e o boom da África na literatura global

Um dos mas instigantes conjuntos literários da atualidade chega aos leitores de todo o mundo a partir da África. Esse continente tem revelado um time de escritores, homens e mulheres, de todas as idades, e uma capacidade única de abordagem de temas cruciais. A cada ano, novos autores são reconhecidos com prêmios e destaques em certames literários, e, para satisfação dos brasileiros, uma safra quase constante de grandes livros tem sido lançada no mercado editorial, obtendo entusiástica acolhida nas livrarias. Uma editora, especificamente, a paulista Kapulana, tem sido a porta de entrada de muitos desses grandes narradores africanos, com dezenas de títulos já no catálogo.

Um dos nomes de maior projeção do continente é o da romancista Tsitsi Dangarembga, 63 anos, nascida no Zimbábue quando esse país ainda se nomeava Rodésia e era colônia inglesa. Ela mora em Harare, a capital. Além de escritora, é cineasta e uma celebridade em sua terra e para toda a África, tendo sido a primeira mulher negra do Zimbábue com um romance publicado em inglês, Condições nervosas, seu livro de estreia, que a Kapulana publicou em 2019.

Este na verdade constituía o primeiro de uma trilogia, que tem sequência com O livro do não, agora lançado pela Kapulana, em tradução de Carolina Kuhn Facchin, em 292 páginas, a R$ 56,90. E o terceiro da trilogia é This mournable body, agraciado com nada menos do que o Man Booker Prize de ficção em 2020. Definitivamente, não é pouca coisa.

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Guilherme Bica

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Guilherme Bica

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