Cerca de 400 pessoas foram no sábado, 11, ao CTG Tropeiros da Amizade para acompanhar a estreia da nova coreografia do grupo de dança juvenil da entidade. Com o tema “Santa Cruz, Cruz Santa“, a equipe homenageia um dos principais pontos turísticos da cidade e pretende chegar à fase final da 18ª edição do JuvENART, a ser disputado no fim de julho, em Restinga Sêca.
O patrão do CTG, Juliano Ottes, lembra que a ideia de homenagear o Parque da Cruz partiu do instrutor do grupo, Anderson Santos. Para concretizar o projeto, o centro tradicionalista contratou o coreógrafo Ederson Vergara. A dança foi elaborada em cima de música composta por Alci Vieira Junior, exclusivamente para a temporada de competições do Tropeiros da Amizade. “Além de competir, estamos divulgando esse ponto turístico e levando Santa Cruz a todas as regiões que a gente for“, diz Ottes.
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Para ele, o principal para ter sucesso nas competições é o gosto pela dança. “Se envolver de corpo e alma, deixar sempre os ensaios em primeiro plano. Os pais também precisam entender que eles devem ensaiar semanalmente, às vezes mais de uma vez por semana.” O grupo pratica todas as quintas-feiras. A próxima competição prevista ocorre de forma paralela à fase regional do Enart. O festival da 5ª Região Tradicionalista (RT) está agendado para a metade de julho, em Rio Pardo.
A música composta por Alci Vieira Junior enaltece o Parque da Cruz. O CTG também construiu uma cruz iluminada com lâmpadas de LED para representar o monumento exposto no Monte Verde. “Retratamos com as mesmas cores e iluminação. Foi um investimento alto“, revela o patrão da entidade.
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Para a confecção da alegoria, foi preciso encontrar a madeira apropriada e contratar um marceneiro especializado e um eletricista. O CTG promoveu almoços e outros eventos para arrecadar fundos. A maior parte vem de apoio dos pais dos dançarinos e há também auxílio de pequenas empresas do município. O gasto estimado na Cruz foi entre R$ 2,5 mil e R$ 3 mil.
Não fosse a vocação dançarina do filho William Ottes, Juliano nunca teria se tornado patrão de CTG. Por mais que gostasse do tradicionalismo, o envolvimento maior se deu a partir da dedicação do filho desde a invernada mirim, aos 11 anos. Hoje com 17 anos, William está engajado na empreitada de chegar à final do JuvENART.
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Juliano conta que o apoio dos pais é fundamental para o bom andamento dos ensaios e desempenho satisfatório nos torneios. Ele ficou impressionado com a recepção dos pais no último sábado. Além da nova música e coreografia, os jovens se apresentaram com uma pilcha inédita. “A reação dos pais foi emocionante. Eles se sentiram sujeitos de toda essa evolução deles nessa coreografia.”
Em geral, o JuvENART ocorre na Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) e é promovido pelo CTG santa-mariense Sentinela da Querência. Neste ano, a competição vai acontecer no salão de eventos das Termas Romanas, em Restinga Sêca.
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